Coreia do Norte afirma que presidente da China pediu reforço nos laços de amizade entre países

Solicitação, segundo imprensa da ditadura de Kim Jong-un, ocorre quando o G7 condena a onda de testes de mísseis de Pyongyang

18/04/2023 - 06h56 (Atualizado em 29/03/2024 - 05h29)

O presidente da China, Xi Jinping, buscará reforçar as relações com a Coreia do Norte, no momento em que o G7 condena a onda de testes de armas de Pyongyang, informou a imprensa oficial norte-coreana.

"A tradicional amizade China-RPDC [Coreia do Norte] enfrentou por muito tempo as dificuldades de uma situação internacional em mudança", afirmou Xi em uma mensagem ao líder norte-coreano Kim Jong-un.

Na mensagem divulgada pela agência oficial norte-coreana KCNA, Xi destacou que os cenários internacional e regional estão "mudando seriamente e de forma complicada". Ele acrescenta que continuará "tentando levar a amizade e a cooperação entre as duas partes um nível superior".

Poucas horas depois da divulgação da mensagem, os ministros das Relações Exteriores do G7 reunidos no Japão exigiram que a Coreia do Norte não execute novos lançamentos de mísseis ou testes nucleares.

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A China é uma aliada histórica da Coreia do Norte e a base de apoio econômico do país, com uma relação forjada na Guerra da Coreia, quando Mao Tsé-Tung enviou milhões de "voluntários" para lutar contra as forças da ONU lideradas pelos Estados Unidos.

A Coreia do Norte realizou uma série de testes de armas proibidas este ano, incluindo o lançamento de vários mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs).

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Na semana passada, Pyongyang anunciou o primeiro teste de sucesso de um ICBM de combustível sólido, o que "aumentará radicalmente" a capacidade de contra-ataque nuclear do país, segundo a imprensa estatal.

Coreia do Norte testa torpedo subaquático capaz de causar 'tsunâmi radioativo':

A agência estatal de notícias da Coreia do Norte, KCNA, informou nesta sexta-feira (24, quinta-feira em Brasília) que o governo de Kim Jong-un testou nesta semana um novo drone submarino de ataque nuclear em resposta a exercícios militares conjuntos conduzidos pelos Estados Unidos e Coreia do Sul

Durante as manobras, que decorreram entre terça-feira (21) e quinta-feira (23), o Exército norte-coreano testou o novo sistema de armas, cujo objetivo é "causar um tsunâmi radioativo de grande escala" com uma explosão subaquática, segundo a agência noticiosa KCNA

"Este drone de ataque submarino nuclear pode ser implantado em qualquer costa e porto ou ser rebocado por um navio de superfície para operação", acrescentou a mesma fonte

A "arma secreta" foi colocada debaixo d'água na província de South Hamgyon na terça-feira. Uma ogiva de teste foi detonada na quinta-feira, disse a agência

A Coreia do Norte lançou vários mísseis de cruzeiro na quarta-feira (22), de acordo com os militares sul-coreanos, que atualmente realizam exercícios conjuntos de longo alcance com os Estados Unidos

Os norte-coreanos consideram essas manobras uma ameaça e uma possibilidade de invasão de próprio território. Pyongyang alertou repetidamente que responderia aos exercícios de maneira "massiva"

Os novos lançamentos acontecem cerca de uma semana depois que a Coreia do Norte confirmou ter lançado um míssil Hwasong-17 no mar do Japão. Foi o segundo teste do míssil balístico intercontinental em 2023

A agência estatal de notícias da Coreia do Norte, KCNA, informou nesta sexta-feira (24, quinta-feira em Brasília) que o governo de Kim Jong-un testou nesta semana um novo drone submarino de ataque nuclear em resposta a exercícios militares conjuntos co...