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Corpo de executivo do banco Goldman Sachs, que desapareceu após festa em boate, é encontrado

Vítima foi retirada do riacho de Newtown Creek, em Nova York, semanas depois que outro homem foi achado no local

Internacional|Maria Cunha*, do R7

John Castic saiu sem companhia do show em que estava após se sentir mal
John Castic saiu sem companhia do show em que estava após se sentir mal

Na última terça-feira (1º), o corpo de um analista do banco Goldman Sachs, que desapareceu após um show na boate Brooklyn Mirage, foi retirado das águas do rio de Newtown Creek. De acordo com a polícia, o cadáver do executivo estava a menos de 800 metros de onde ele foi visto pela última vez, às 3h da manhã do último sábado (29).

Segundo o jornal New York Post, um homem avistou um corpo inchado e sem camisa flutuando de bruços no English Kills, um braço do afluente do East River.

A polícia então foi chamada e enviou a Unidade de Serviço de Emergência da NYPD (Departamento de Polícia de Nova York, em tradução livre) para recuperar o cadáver, que mais tarde foi identificado como Castic. Ele não apresentava sinais óbvios de trauma, além de afogamento. 

“O que quer que tenha acontecido, ele não merecia isso", disse uma amiga íntima da vítima, Sara Kostecka, ao New York Post.


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Ela acrescentou que o analista do Goldman Sachs era um “indivíduo muito responsável” que não iria simplesmente desaparecer. “Esse é um comportamento atípico”, disse Sarah.

O presidente e CEO do grupo financeiro, David Solomon, disse que Castic era um "membro dedicado e motivado" da equipe de controladores do banco de investimento.


“Estamos todos chocados e tristes ao saber da trágica morte de John”, disse Solomon em um comunicado. “Nossos pensamentos estão com sua mãe, Dawn, seu pai, Jeff, e toda a sua família neste momento tão difícil. John fará muita falta para sua família Goldman Sachs.”

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De acordo com outro amigo da vítima, William Sullivan, Castic não estava sozinho no show. No entanto, ele saiu sem companhia depois que começou a se sentir mal.

“Já era tarde, o show estava quase acabando, e ele decidiu chamar um Uber e ir embora”, contou Sullivan. “Não sabemos se ele entrou… Só gostaríamos de saber mais, ter algum vídeo ou algo sobre como ele acabou na água.”

Um colega de quarto de Castic — que não quis ter seu nome divulgado — disse que estava em casa quando a vítima saiu para ver o grupo de música eletrônica Zeds Dead, por volta das 20h30, na sexta-feira (28), e nunca voltou. 

“Ele não tem inimigos… Era muito equilibrado, não era conflituoso, nada disso. Não entendo isso... Não deveria estar acontecendo", disse a fonte. 

Crimes ao redor de Brooklyn Mirage

É a segunda vez em semanas que um homem desaparece perto da boate Brooklyn Mirage e é encontrado morto no mesmo riacho.

A última vítima, Karl Clemente, de 27 anos, foi visto no local em 11 de junho e teve seu corpo encontrado em Newtown Creek alguns dias depois, afirmaram fontes.

Não está claro se algum dos homens foi vítima de crime, embora pessoas tenham dito que a morte de Clemente não parecia suspeita.

O local de onde ambos vieram teria uma história sombria que levou a batalhas prolongadas com a New York State Liquor Authority, que concede às empresas suas licenças de bebidas.

Ao longo da última meia década, os reguladores estaduais apontaram para o uso “desenfreado” de drogas na instalação — bem como várias mortes entre aqueles que compareceram aos eventos lá, de acordo com Gothamist.

Um procurador do estado acusou o local em um processo judicial de 2020 de operar “um lugar para adolescentes e jovens se drogarem com ecstasy, cetamina e outras drogas enquanto toca música alta”, disse o site.

No ano passado, sacolas e embalagens encontradas lá testaram positivo para heroína, cocaína, metanfetamina e ecstasy, conforme relatório de um monitor externo à autoridade de bebidas.

*Sob supervisão de David Plassa

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