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Dia das Mães será comemorado neste domingo em 25 países

Da década de 1910 aos tempos atuais, o significado do amor e união que transcende décadas, fronteiras e também as pandemias

Internacional|Ana Clara Arantes, do R7

Comemorações do Dia das Mães serão influenciadas pela quarentena
Comemorações do Dia das Mães serão influenciadas pela quarentena Comemorações do Dia das Mães serão influenciadas pela quarentena

Dia das Mães é beijo, abraço, amor. Também pode ser saudade. No entanto, os encontros típicos dessa data em tempos de pandemia podem ser um desafio que nos instiga a descobrir outras formas de estar presente. O Dia das Mães está diferente, mas mesmo assim será comemorado neste domingo em vários países do mundo.

Registros apontam celebrações às mães desde a Grécia Antiga. Entretanto, a ideia da atual forma de celebração surgiu quando a norte-americana Anna Jarvis decidiu homenagear sua mãe, a ativista Ann Jarvis, que faleceu em 1905. A data, o segundo domingo do mês de maio, foi oficializada pela primeira vez nos Estados Unidos pelo presidente norte-americano Woodrow Wilson, em 1914.

A ideia tomou grandes proporções e é repetida até hoje, em diversos países do mundo, incluindo o Brasil.

Assim, este 10 de maio também será o Dia das Mães em 25 países, entre eles a Venezuela, Chile, Canadá, Itália, Finlândia, Alemanha, Nova Zelândia, Países Baixos, Paquistão, África do Sul, China e Japão. Além, claro, do Brasil e dos EUA.

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Já em diversos países do Oriente Médio, como a Palestina, as mães são festejadas no primeiro dia da primavera. Há uma semana, no primeiro domingo de maio, a dia já foi celebrado entre os espanhois e portugueses. Na Argentina, a data que vale é o terceiro domingo do mês de outubro.

Independente da data exata, desde sempre, em todo o mundo, mães e filhos comemoram o dia juntos ou separados. Durante a crise do coronavírus, quem está fazendo o isolamento junto à mãe terá o privilégio de celebrar ao lado dela. Aqueles que moram longe vão ressignificar a forma de estar presente: uma ligação, uma chamada de vídeo — que, nos tempos atuais, são o abraço e o beijo que muitos não têm podido dar.

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Mães e filhos pelo mundo

Jean-Paul C., 27, é da Alemanha, mas vive no Brasil. Ele contou ao R7 que em seu país a comemoração do Dia das Mães é bem parecida com a do Brasil. Quem gosta de celebrar, se reúne com a família, presenteia as mães.

Em sua opinião, o que realmente importa não é a data ou o que você compra para presentear, mas como você se faz presente. Sua mãe e toda a família continuam vivendo na Alemanha. Ele considera que mostrar amor independente de datas é mais significativo. "Minha mãe vai ficar mais feliz se eu ligar para ela ou mesmo se presenteá-la em uma data não comercial", reflete.

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Cida e Mariama: comemoração será à distância
Cida e Mariama: comemoração será à distância Cida e Mariama: comemoração será à distância

Cida Alves, 68, é mãe de Mariama Alves, 29, que vive na capital da Irlanda há dois anos. Este é o segundo Dia das Mães que passam longe, mas a pandemia trouxe outros sentimentos além da saudade.

"Com a pandemia não me sinto tão tranquila como o ano passado. A gente se preocupa, principalmente estando longe", pondera Mariama. Para ela, o que facilita lidar com a distância na data é o amor: "Saber que tem amor e nutrir o sentimento de querer o bem fica mais fácil".

A família é muito unida e gosta de estar junta e celebrar datas comemorativas. O Dia das Mães tem um significado forte para mãe e filha que sentem que o dia é a celebração do vínculo entre elas e entre as mães da família.

Cida diz que este domingo é atípico: "além da distância, ainda há a quarentena. Eu sinto muita saudade da minha filha". 

Ela ainda manda um recado para as mães do mundo e diz que não é o momento de ficar triste. "Vamos voltar a nos encontrar e dar muitos beijos e abraços. A quarentena não é definitiva".

Perto, mas separados

Além de mães e filhos que vão passar o Dia das Mães longe devido a distância, existem famílias que moram na mesma cidade e que não irão se encontrar.

Sandra Viana, 62, é mãe de quatro filhos. Todos residentes em Brasília. Três deles já não moram mais com ela. Sobre não estarem juntos neste dia ela reflete a respeito das emoções. 

"O sentimento é ambíguo. Meio tristeza, meio certeza de estar contribuindo com o coletivo. Não tenho mais pressa, nem resquícios de ansiedade. A minha ansiedade pelo abraço é serena e calma, embora às vezes doa."

Aos filhos, as seguintes palavras: "Quando tudo acabar concedam-me um instante do seu tempo e emocionem-se com o prazer de estarmos juntos. Isso é esperança."

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