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Durante conflito, gás lacrimogêneo atinge maternidade no Equador

Polícia equatoriana joga bombas contra grupo manifestantes que se aproximavam do Parlamento, que fica a 300 metros do hospital

Internacional|Fábio Fleury, do R7, com EFE

Manifestante usa placa de rua como escudo; ao fundo está a maternidade
Manifestante usa placa de rua como escudo; ao fundo está a maternidade

A polícia do Equador voltou a entrar em confronto com manifestantes nesta sexta-feira (11) em Quito, e atirou bombas de gás lacrimogêneo contra um grupo liderado por indígenas, que se aproximou do Parlamento equatoriano, em mais um dia de protestos contra as medidas econômicas do presidente Lenín Moreno.

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Além dos manifestantes, o gás também atingiu a maternidade Isidro Ayora, que fica a menos de 300 metros do Parlamento. O vídeo abaixo, publicado no Twitter, mostra pais e funcionários do hospital tentando tapar janelas para evitar que o gás entrasse no prédio.

"Por favor, fazemos um pedido às autoridades, somos mães, nos ajudem", pede uma das mães, usando uma máscara improvisada com material cirúrgico.


Repressão policial

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Por volta de meio-dia, na hora local (10h de Brasília), quando milhares de pessoas marchavam em direção à casa legislativa, vindas de diferentes regiões. Alguns dos participantes do ato chegaram a subir nas grades do prédio. Os policiais usaram gás lacrimogêneo para conter os manifestantes, que estavam desarmados.


Grupos indígenas, sindicatos e outros movimentos sociais realizaram uma grande passeata em Quito, exigindo que fosse revogado o decreto que eliminou os subsídios ao compromisso. Além disso, crescem os pedidos de renúncia do presidente Lenín Moreno.

Até o momento, quatro mortes foram registradas oficialmente durante os nove dias de protestos em Quito, um deles atropelado, outra nos protestos de dois dias atrás, e dois após caírem de uma ponte no início dessa semana.

Veja mais fotos dos protestos desta sexta-feira

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