Em meio a tarifaço de Trump, EUA aprovam taxa extra de US$ 250 para visto de estrangeiros
Norma, que faz parte do novo pacote de Trump, torna o documento R$ 1,4 mil mais caro para os brasileiros
Internacional|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

O Congresso dos Estados Unidos aprovou uma taxa de US$ 250 para emissão do visto para estrangeiros, incluindo solicitações de turistas, estudantes e aqueles que vão residir no país norte-americano. A confirmação ocorre em meio a tensão comercial sobre a decisão do presidente Donald Trump em taxar países como Brasil, integrantes da União Europeia e Canadá.
A cobrança, que torna o documento R$ 1,4 mil mais caro para os brasileiros, faz parte da lei “One Big Beautiful Bill Act“, que estabelece o ”Visa Integrity Fee”.
Entretanto, segundo o texto aprovado, o valor poderá ser reembolsado caso o imigrante cumpra todos os requisitos determinados pelo governo norte-americano. Entre eles, não ter aceito emprego não autorizado, não estender o período de admissão durante esse período de validade e não ter conseguido uma autorização para ser residente legal.
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Atualmente, o visto para turismo (B1/B2) custa US$ 185, aproximadamente R$ 1.030. Com a regra, estrangeiros deverão pagar o valor já estabelecido pelo documento, a nova taxa e outros US$ 24 pelo formulário de registro do visto, valor também determinado pela lei do presidente Donald Trump.
Assim, o custo total será de US$ 459, equivalente a R$ 2,5 mil na conversão atual. Segundo o documento, a taxa de US$ 250 será cobrada apenas para os vistos que forem aceitos.
Ainda não se sabe a data exata que a medida entrará em vigor. Porém, o valor inicial é estabelecido para o ano fiscal de 2026, que será iniciado em outubro.
Além disso, o valor poderá sofrer reajustes conforme a inflação, sem a possibilidade de isenção ou redução do valor.
Tarifa de 30% sobre importações do México e da UE
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado (12) a imposição de novas tarifas de 30% sobre produtos importados do México e da União Europeia, com início de vigência previsto para 1º de agosto. As medidas fazem parte de uma nova ofensiva comercial liderada pelo republicano contra parceiros considerados “desleais” nas trocas comerciais com os EUA.
Em cartas enviadas às líderes dos dois blocos — a presidente do México, Claudia Sheinbaum, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen — Trump justificou as tarifas por motivos distintos: no caso mexicano, pela crise do fentanil; e, no caso europeu, pelo desequilíbrio comercial entre as partes.
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