Entregador enfrenta inundação até a cintura para fazer serviço de delivery na Coreia do Sul; veja
Entregador recebeu 7 mil wons, cerca de R$ 30, pelo pedido; cidade sul-coreana registrou 400 milímetros de chuva em poucas horas
Internacional|Do R7
RESUMO DA NOTÍCIA
Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Durante as chuvas recordes que atingiram a Coreia do Sul em julho, um entregador foi filmado atravessando uma rua alagada para buscar um pedido em um restaurante na cidade de Gwangju. A cena, registrada por câmeras de segurança e divulgada nas redes sociais no início de agosto, viralizou na mídia sul-coreana.
Em 17 de julho, data da filmagem, a cidade de Gwangju registrou mais de 400 milímetros de chuva em poucas horas, o que provocou alagamentos em diversos bairros e bloqueou o tráfego em várias vias.
Nas imagens, o entregador estaciona a motocicleta na margem da via e segue a pé pela água, que bate na cintura do entregador, até um restaurante no distrito de Buk. Ele recebe o pedido das mãos da proprietária da loja, que também estava parcialmente submersa.
A proprietária contou posteriormente nas redes sociais que havia decidido fechar temporariamente o estabelecimento por conta do volume da chuva, mas ficou surpresa ao ver que o entregador já havia chegado. A empreendora ainda afirmou que deseja reencontrar o entregador para agradecê-lo e oferecer tratamento especial na loja.
O vídeo da travessia acumulou mais de 7,5 milhões de visualizações em um único dia e recebeu milhares de comentários.
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O próprio entregador se identificou nos comentários da postagem e explicou a decisão de coletar o pacote. Ele disse que, ao chegar ao local e encontrar a rua bloqueada, optou por seguir a pé, mesmo com a correnteza e a tentativa de agentes de segurança de impedi-lo. Segundo ele, voltar atrás significaria enfrentar penalidades na plataforma por não concluir o pedido. A taxa de entrega pela qual arriscou a travessia era de 7 mil wons, cerca de R$ 30.
Na declaração, o entregador também criticou o funcionamento do sistema de entregas por aplicativo, afirmando que ainda há mecanismos que atribuem entregas em condições perigosas e que cancelamentos costumam resultar em punições no aplicativo. Ele ainda reforçou que os próprios motoristas sabem que o trabalho não justifica esse nível de risco, mas que muitos continuam devido à pressão das plataformas e à expectativa dos clientes.
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