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Espanha exige que presidente da Catalunha condene violência

Presidente da Espanha, Pedro Sánchez, disse que o presidente do governo autônomo da Catalunha, Quim Torra, tem o dever de condenar protestos

Internacional|Da EFE

Manifestantes fizeram barricadas em Barcelona
Manifestantes fizeram barricadas em Barcelona

O presidente interino do governo da Espanha, Pedro Sánchez, exigiu nesta quarta-feira (16) que o presidente do governo autônomo da Catalunha, o independentista Quim Torra, condene a violência registrada nos protestos dos últimos dias.

Em entrevista coletiva concedida depois de se reunir com os líderes dos principais partidos espanhóis, Sánchez afirmou que Torra tem o dever "moral e político" de condenar a violência e, sem citá-lo diretamente, disse que nenhum governante pode se "esconder seu fracasso com cortinas de fumaça e fogo".

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Os protestos ocorrem devido à condenação a até 13 anos de prisão de líderes catalães responsáveis por convocar o referendo de independência da região em outubro de 2017, uma decisão considerada ilegal pela Justiça espanhola.

Dezenas de incêndios foram registrados nas ruas de Barcelona ao longo da madrugada desta quarta-feira. Em confrontos com a Mossos d'Esquadra, a polícia da região, 125 pessoas ficaram feridas, sendo que 18 foram levadas a hospitais.


Defensores da independência da Catalunha começaram hoje um movimento batizado como "marchas pela liberdade" em vários pontos da região. Milhares de pessoas caminham por estradas com o objetivo de chegar a Barcelona até a próxima sexta-feira, quando sindicatos convocaram uma greve geral.

Torra participou de uma dessas passeatas. Em breve declaração, evitou condenar os atos de violência das duas últimas noites e afirmou que está "ao lado das pessoas".

Além disso, estudantes que defendem a separação da província ocuparam hoje a reitoria da Universidade Autônoma de Barcelona.

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