Espiões ucranianos revelam que soldado russo praticou canibalismo na guerra
Caso chamou atenção pelo histórico dos recrutamentos feitos pela Rússia, que opta por colocar criminosos no front
Internacional|Do R7

A inteligência militar da Ucrânia (HUR) divulgou nesta semana o que afirma ser uma interceptação de ligação entre dois soldados russos relatando um caso de canibalismo na linha de frente da guerra na Ucrânia.
Na gravação, um dos militares relata que um soldado, identificado pelo apelido de Brelok, matou um companheiro chamado Foma e sobreviveu por duas semanas se alimentando dos restos mortais dele.
☠️“Brelok” Ate “Foma”: Evidence of Cannibalism in russian Occupation Army
— Defence Intelligence of Ukraine (@DI_Ukraine) June 20, 2025
A chilling conversation intercepted by Ukraine’s Defence Intelligence reveals a shocking case of cannibalism among russian troops operating near Kupiansk in eastern Ukraine.
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A conversa traz termos do jargão militar russo, como a expressão “200”, utilizada para se referir a mortos em combate. Segundo o HUR, o episódio ocorreu em uma das frentes de batalha, mas a localização exata não foi informada.
Desde o início da invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, a inteligência de Kiev tem divulgado interceptações de comunicações russas e divulgado conversas com teor exótico entre os soldados de Moscou.
Recrutamento de criminosos
O caso chamou atenção pelo histórico dos recrutamentos feitos pela Rússia durante o conflito. Diversas unidades são compostas por criminosos que aceitaram lutar na guerra em troca de anistia, segundo a inteligência ucraniana.
Entre os homens enviados ao front estão Dmitry Malyshev, condenado por matar três pessoas e comer o coração de uma delas, e Alexander Maslennikov, condenado por estuprar, matar duas mulheres e usar um moedor de carne para esquartejá-las. Ambos foram libertados em 2023 para integrar as forças russas.
Vale ressaltar que Malyshev e Maslennikov não foram citados nominalmente na interceptação ucraniana divulgada na última semana que tratou do caso de canibalismo.
Os dois foram fotografados usando uniformes militares e deram entrevistas nas quais afirmaram lutar pela preservação dos valores russos. Malyshev chegou a descrever, em depoimento, como fritou o coração de uma de suas vítimas, enquanto Maslennikov matou duas mulheres após convidá-las para sua casa.
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