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EUA anunciam sanções contra 17 sauditas por morte de Khashoggi

Entre eles estão Saud al-Qahtani, ex-assessor do príncipe Mohammed bin Salman, bem como o cônsul-geral saudita Mohammed Alotaibi

Internacional|Do R7

Khashoggi sumiu em consulado saudita na Turquia
Khashoggi sumiu em consulado saudita na Turquia

O Tesouro dos Estados Unidos anunciou, nesta quinta-feira (15), sanções contra 17 sauditas por seu papel no assassinato de Jamal Khashoggi no consulado do país em Istambul, na primeira resposta concreta do governo de Donald Trump à morte do jornalista no mês passado.

Os alvos da sanção incluem Saud al-Qahtani, ex-assessor de alto escalão do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, bem como o cônsul-geral saudita Mohammed Alotaibi.

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As sanções serão implementadas sob o Ato Global de Responsabilidade dos Direitos Humanos Magnitsky, que tem como alvo autores de graves abusos de direitos humanos e corrupção. O anúncio foi incomum para Washington, que raramente impõe sanções sobre Riad.

EUA segue investigando


"Esses indivíduos que miraram e brutalmente assassinaram um jornalista que residia e trabalhava nos Estados Unidos devem enfrentar as consequências de suas ações", afirmou o secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, em comunicado.

Ele acrescentou que Washington continuava tentando determinar o que aconteceu e responsabilizaria todos os encarregados da morte de Khashoggi.


"O governo da Arábia Saudita deve tomar medidas apropriadas para acabar com a perseguição a dissidentes políticos ou jornalistas", disse Mnuchin.

Mais cedo, o governo saudita informou que 11 pessoas serão indiciadas pelo crime, sendo que 5 delas podem ser condenadas à morte pela participação no assassinato do jornalista.

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