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Internacional EUA expressam preocupação com futuro das mulheres afegãs

EUA expressam preocupação com futuro das mulheres afegãs

Direito à educação, trabalho e liberdade para se deslocar estão nas pautas principais de declaração assinada junto com outros países

Agência EFE
Países demonstram preocupação com direitos das mulheres afegãs

Países demonstram preocupação com direitos das mulheres afegãs

EFE/EPA/HEDAYATULLAH AMID

Após a tomada do poder pelo Talibã no Afeganistão, os Estados Unidos expressaram nesta quarta-feira (18) sua "profunda preocupação" pelo futuro das mulheres e meninas agfegãs,  especialmente em relação a seus direitos à educação, trabalho e a liberdade para se deslocar. 

Em declaração conjunta, também assinada pela União Europeia (UE), Reino Unido, Austrália, Colômbia e Canadá, entre outros, o Departamento de Estado dos EUA destacou que "Mulheres e meninas afegãs, como o resto do povo afegão, merecem viver em segurança e dignidade", e afirmou que "qualquer forma de discriminação e abuso deve ser evitada".

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"Estamos profundamente preocupados com as mulheres e meninas afegãs, seus direitos à educação, trabalho e liberdade de movimento. Pedimos àqueles que ocupam posições de poder e autoridade no Afeganistão garantam sua proteção", acrescentou a declaração.

Os signatários prometeram monitorar "de perto como qualquer futuro governo irá garantir os direitos e liberdades que se tornaram parte integrante da vida de mulheres e meninas no Afeganistão durante os últimos 20 anos".

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O Talibã, em sua primeira entrevista coletiva no Afeganistão desde que assumiu o poder lançou uma mensagem de reconciliação e unidade após sua retumbante vitória no país. Declararam uma "anistia geral" onde as mulheres poderão para trabalhar "dentro da estrutura do Islã".

A posição das mulheres no novo Afeganistão gerou enorme preocupação e alarme entre a comunidade internacional, já que durante o antigo regime Talibã, entre 1996 e 2001, elas ficaram confinadas dentro de casa e não eram autorizadas a sair sem a companhia de um homem.

O Talibã assumiu o controle de Cabul no domingo (15), depois que seus combatentes entraram na capital sem encontrar resistência, com quase todas as províncias sob seu controle, e a fuga do até então presidente afegão Ashraf Ghani.

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