EUA expulsa dois diplomatas cubanos de embaixada em Havana
Segundo porta-voz, eles causaram 'incidentes' em maio
Internacional|ANSA Brasil
O governo dos Estados Unidos expulsou dois diplomatas cubanos da sede de sua embaixada em Havana por "incidentes que provocaram diversos sintomas psíquicos", informou a porta-voz da Chancelaria norte-americana nesta quinta-feira (9). A expulsão ocorreu em maio deste ano.
De acordo com Heather Nauert, os "incidentes" provocaram o retorno de alguns funcionários para os EUA para que eles pudessem ser atendidos por médicos do país. "Em consequência, dois responsáveis tiveram as credenciais solicitadas" no dia 23 de maio, informou ainda o Departamento de Estado.
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Segundo fontes da Administração norte-americana, os funcionários e diplomatas que atuam na embaixada em Havana foram vítimas de um "ataque acústico" conduzido através de alguns aparelhos eletrônicos que causaram sérios problemas de saúde em ao menos duas pessoas. Uma delas teria perdido parcialmente a audição em episódios ocorridos durante o ano passado.
As autoridades cubanas negam qualquer responsabilidade no caso e informaram que não sabiam da expulsão até que a imprensa começou a noticiar. Mas a mídia norte-americana informa que o FBI está investigando o caso.
Após ficarem mais de meio séculos afastados, EUA e Cuba começaram um processo de reaproximação diplomática em dezembro de 2014. Em 17 de julho de 2015, os dois países anunciaram a reabertura das embaixadas.
No entanto, com a posse de Donald Trump, essa reaproximação está sofrendo um forte revés. Em 16 de junho deste ano, o republicano anunciou o "cancelamento" do acordo assinado por Barack Obama, mas informou que manteria a embaixada aberta.
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