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Coreia do Norte diz que tem quatro mísseis para atacar bases dos EUA em Guam

Trump afirmou que vai responder com "fúria e fogo jamais vistos no mundo"

Internacional|Agência Brasil

Governo de Kim Jong-un afirmou que tem quatro mísseis de alcance médio preparados e apontados em direção a território norte-americano
Governo de Kim Jong-un afirmou que tem quatro mísseis de alcance médio preparados e apontados em direção a território norte-americano

A Coreia do Norte voltou a ameaçar nesta quinta-feira (10) um ataque às bases americanas na ilha de Guam. O governo afirmou que tem quatro mísseis de alcance médio preparados e apontados nessa direção para serem lançados após a ordem do líder norte-coreano, Kim Jong-un. A informação é da Agência EFE.

O Exército norte-coreano "está examinando seriamente o plano" para executar um ataque com quatro mísseis Hwasong-12, de categoria média, contra Guam, "um forte sinal de advertência aos Estados Unidos", informou a agência estatal norte-coreana KCNA em comunicado.

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Esse plano "será concluído em meados de agosto e será levado ao comandante-em-chefe (Kim Jong-un) das forças nucleares da DPRK (sigla em inglês de República Democrática Popular da Coréia, nome oficial do país) para esperar suas ordens", afirmou o comandante das Forças Estratégicas norte-coreanas, Kim Rak-Gyom.


O governo norte-coreano manteve assim a queda de braço com Washington. Na véspera, a tensão entre os dois países aumentou, com a ameaça da Coreia do Norte de atacar Guam após a advertência feita pelo presidente americano.

Trump disse na terça-feira (8) que o país asiático "encontrará fúria e fogo jamais vistos no mundo" se não deixar de ameaçar os EUA e, após a resposta norte-coreana, o Pentágono decidiu enviar dois bombardeiros estratégicos B-1B (estacionados em Guam) aos arredores da península da Coreia.


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No comunicado de hoje, o militar norte-coreano acusa o presidente americano de "disparar um montão de bobagens", e de "não ser capaz de entender a gravidade da situação".

A Coreia do Norte "continuará observando atenciosamente as declarações e o comportamento dos Estados Unidos", acrescenta a nota.

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