Autoridades dos Estados Unidos abriram uma investigação para identificar quem se passou por Susie Wiles, chefe de gabinete do presidente Donald Trump. Segundo o Wall Street Journal, senadores, governadores, CEOs e outras figuras influentes receberam ligações e mensagens de texto de alguém que fingia ser Wiles.A chefe de gabinete é uma das principais conselheiras de Trump e tem contato direto com parlamentares republicanos e líderes políticos do país. De acordo com a CNN, a Casa Branca suspeita que o celular pessoal de Wiles e sua lista de contatos tenham sido hackeados. A avaliação é que o impostor usou essas informações para se comunicar com pessoas de alto escalão.“Muitas das pessoas que receberam as mensagens desconfiaram que não se tratava de Wiles”, disse um aliado de Trump à CNN.A investigação começou dias após um alerta do FBI sobre o uso de vozes geradas por inteligência artificial para imitar autoridades ligadas ao governo Trump. Segundo o órgão, essa técnica tem sido usada para invadir contas online e pode colocar outros funcionários em risco.“A Casa Branca leva a segurança cibernética de seus funcionários muito a sério, e o caso continua sob apuração”, afirmou o mesmo funcionário do governo sob reserva à CNN. Wiles é a primeira mulher a ocupar o cargo de chefe de gabinete de Trump. Com longa atuação na política da Flórida, foi gerente da campanha presidencial em 2024 e segue como uma das figuras mais influentes ao redor do presidente. Ao assumir a função, impôs regras para limitar o acesso ao Salão Oval, numa tentativa de controlar as influências externas sobre Trump.Antes de integrar a campanha presidencial, Wiles também foi uma das principais conselheiras do governador republciano da Flórida, Ron DeSantis. Ela deixou o círculo próximo do republicano em 2019, após um período de desentendimentos.Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp