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Ex-capataz de presidente paraguaio é morto na fronteira com o Brasil

Ex-administrador de fazendas do presidente Horácio Cartes foi encontrado morto com sinais de execução; suspeita é de envolvimento com o tráfico

Internacional|Do R7

Vítima administrava fazendas do presidente Cartes
Vítima administrava fazendas do presidente Cartes

Um ex-gerente de fazenda do presidente do Paraguai, Horácio Cartes, foi encontrado morto, na manhã de segunda-feira (6) em uma estrada de Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Brasil.

Norberto Benítez Caballero, de 38 anos, havia sido sequestrado na noite anterior por homens armados. O corpo, com sinais de tortura, estava ao lado de uma caminhonete incendiada. O capataz estava com um saco plástico na cabeça e teve as mãos cortadas, uma espécie de senha usada pelo narcotráfico.

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A polícia nacional do Paraguai, que investiga o crime, acredita que Norberto foi vítima de uma das facções criminosas que agem na fronteira, traficando drogas para o Brasil.

De acordo com o jornal paraguaio ABC Color, o capataz é suspeito de ter sumido com uma carga de 500 quilos de cocaína que estava a bordo de um pequeno avião que caiu, há cerca de um mês, numa das fazendas cuidadas por ele. A droga seria entregue a traficantes brasileiros.


Desde a execução do megatraficante Jorge Rafaat Toumani, conhecido como "rei da fronteira", em junho de 2016, a facção brasileira Primeiro Comando da Capital (PCC) domina o tráfico de drogas na região.

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Conforme a polícia de Pedro Juan Caballero, os executores deixaram os documentos da vítima no interior da roupa porque tinham interesse em que fosse identificado. Norberto trabalhou numa das fazendas de Cartes até o fim de 2017.

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