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Explosão em igreja mata 19 e deixa 48 feridos nas Filipinas

Dois artefatos explosivos, deixados no interior e nas redondezas da catedral de Jolo, foram os responsáveis pelo atentado; causa pode envolver referendo

Internacional|

Forças de segurança filipinas chegam ao local da explosão
Forças de segurança filipinas chegam ao local da explosão Forças de segurança filipinas chegam ao local da explosão

Pelo menos 19 pessoas morreram e 48 ficaram feridas por duas explosões ocorridas neste domingo (27) na catedral da cidade de Jolo, no sudeste da Filipinas, dias depois da realização de um referendo encaminhado para alcançar a paz na região.

A primeira explosão aconteceu dentro do recinto religioso durante a missa dominical e a segunda no exterior da catedral, declarou à Agência Efe a porta-voz da Polícia Nacional, Kimberly Molitas.

Segundo tais fontes, os serviços de emergência ainda trabalham na área, por isso o número de mortos e feridos pode aumentar nas próximas horas.

"Condenamos fortemente este ataque atroz que tirou vidas humanas, independente do propósito dos responsáveis", informou em comunicado o diretor da Polícia Nacional, Oscar Albayalde, que apontou para um possível ataque de grupos terroristas.

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A maioria dos mortos e feridos são civis que acompanhavam a celebração religiosa da manhã, embora também houvessem vários militares encarregados de tarefas de segurança.

O chefe das Forças Armadas, Benjamin Madrigal, pediu à população "calma" enquanto as autoridades iniciaram uma operação para perseguir os supostos responsáveis pelo ataque, que até momento não foi reivindicado por nenhum grupo ou indivíduo.

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O secretário de Defesa, Delfin Lorenzana, disse que os feridos mais graves foram levados de helicóptero ao hospital de Zamboanga, enquanto a segurança de todos os lugares de culto à região foram reforçados.

O fato acontece dias depois do referendo para a criação de uma região autônoma muçulmana no sul do país, batizada de Bangsamoro e concebida como solução pacífica para décadas de conflito separatista provocado por radicais islamitas.

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A província de Sulu — da qual Jolo é a capital — votou contra se integrar a Bangsamoro, mas como faz parte da Região Autônoma do Mindanao Muçulmano (ARMM), com outras quatro províncias, seus votos computam em bloco e ela passara a pertencer a essa nova entidade.

Sulu é reduto de vários grupos jihadistas ligados ao Estado Islâmico, como Abu Sayyaf e o grupo Maute, responsáveis por sangrentos atentados na região. 

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