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Família de Juliana Marins relata dificuldade para trazer corpo ao Brasil: ‘Bagageiro ficou lotado’

Brasileira morreu após cair durante trilha em vulcão na Indonésia

Internacional|Bruna Lima, do R7, em Brasília

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Irmã de Juliana Marins (à esq.), Mariana (à dir.), relata dificuldade com translado do corpo Reprodução/redes sociais/@resgatejulianamarins

A família de Juliana Marins, brasileira morta após cair durante trilha em vulcão na Indonésia, relatou enfrentar dificuldades para trazer o corpo da jovem de volta para casa. Na página criada nas redes sociais para divulgar informações sobre o resgate, a alegação é de que o voo que faria o translado já estava confirmado, mas a empresa aérea responsável pelo transporte teria alegado que o “bagageiro ficou ‘lotado’”.

Mariana Marins, irmã de Juliana e responsável por administrar o perfil, escreveu que a empresa aérea “não quer trazer minha irmã pra casa”. “Do nada o bagageiro do voo ficou ‘lotado’. Pedimos que o descaso com Juliana acabe”, disse.


A reportagem acionou a empresa aérea, e a Emirates informou que o caso está em apuração.

Entenda

Nascida em Niterói (RJ), Juliana Marins tinha 26 anos e era publicitária. Desde a madrugada de sábado (21), ela estava isolada em um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia. A turista se acidentou durante uma trilha na região de Cemare Nunggal, em Lombok.


De acordo com as equipes locais, o resgate foi dificultado devido ao terreno íngreme e às condições climáticas dos últimos dias.

O laudo preliminar da autópsia de Juliana Marins apontou trauma contuso como causa da morte.


A morte ocorreu por fraturas múltiplas, lesões em órgãos internos e hemorragia. O legista destacou que os ferimentos foram simultâneos, com danos significativos no tórax, especialmente na parte traseira, afetando o sistema respiratório. Embora houvesse também lesões na cabeça, não foram encontradas hérnias cerebrais, o que indica que a morte foi rápida, em um intervalo estimado de até 20 minutos após o trauma.

O legista explicou que não há sinais de que Juliana tenha sobrevivido por um longo período após o acidente. O corpo apresentava rigidez e coloração compatíveis com morte entre 12 e 24 horas antes da autópsia, o que indicaria que o óbito ocorreu entre 1h e 13h (horário local) da quarta-feira (25). 

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