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Família diz que militares mataram equatoriano em protestos no Chile

Mãe de Romario Veloz Cortez afirmou em coletiva que não tem dúvidas do envolvimento de militares na morte do filho de 26 anos. 'Há muitos vídeos'

Internacional|Da EFE

'Estamos convictos que foram os militares', afirmou família
'Estamos convictos que foram os militares', afirmou família

A família do equatoriano Romario Veloz Cortez, que morreu após ser atingido por um tiro em meio aos protestos no Chile, afirmou nesta quinta-feira (7) que os militares são os "culpados" pela morte do jovem e denunciou o "desamparo" por parte do governo chileno.

"Estamos convictos que foram os militares. Há muitos vídeos" com o momento do disparo, disse um entrevista coletiva a mãe de Romario, Mary Cortez.

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O jovem, de 26 anos e residente no Chile há mais de duas décadas, morreu no dia 20 de outubro, durante uma manifestação na região de Coquimbo, 500 quilômetros ao norte de Santiago.

A Procuradoria-Geral da República está investigando o suposto envolvimento dos militares na morte do jovem, e na de outras quatro pessoas, mas no momento "há pouco progresso no caso", lamentou a mãe de Romario, que negou que o jovem estivesse participando de um saque no momento da morte.


"Peço a Deus, todas as noites, para que estas pessoas se arrependam e delatem umas as outras e que o responsável diga por que fez isso", exclamou.

A família, que tem recebido apoio da embaixada do Equador e se reuniu com a ONG Anistia Internacional (AI), também reclamou por não ter recebido atenção do presidente chileno, Sebastián Piñera.

"Nenhuma autoridade nos deu uma explicação nem disse o que realmente aconteceu. Nem sequer nos avisaram que Romario tinha morrido, soubemos pelas redes sociais", lamentou o pai do jovem, Erik Veloz.

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