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Protestos no Chile têm mais de 2.300 denúncias de violações de direitos 

Manifestações já deixaram 20 mortos, seis deles estrangeiros. Denúncias apontam 'ação infratora' de policiais e militares nessas três semanas 

Internacional|Da EFE

Protestos somam mais de 2 mil denúncias contra polícia
Protestos somam mais de 2 mil denúncias contra polícia Protestos somam mais de 2 mil denúncias contra polícia

O Instituto Nacional de Direitos Humanos (INDH) informou que recebeu cerca de 2.300 denúncias de violações dos direitos humanos desde o início dos protestos - no dia 18 de outubro - que já provocaram 20 mortes, seis delas de estrangeiros.

Os dados, coletados pela sede regional metropolitana do INDH (órgão público independente que monitora os protestos), foram divulgados nesta quinta-feira (7), o 21º dia consecutivo de manifestações no país.

De acordo com o instituto, a maioria das denúncias apontam para a "ação infratora" dos carabineiros chilenos durante as três semanas de manifestações, e também de membros das Forças Armadas durante os estados de emergência previamente decretados pelo presidente, Sebastián Piñera.

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Das mais de 2.000 queixas apresentadas, 72 acusam as forças de segurança de "tortura", incluindo as de natureza sexual. Nesta quarta-feira, 14 agentes carabineiros foram intimados por dois casos de tortura, um deles contra um menor, cometido em 21 de outubro durante protestos em várias cidades chilenas.

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Outras denúncias são baseadas em "ações por homicídio frustrado e por lesões de vários tipos, entre outros crimes", disse o instituto.

Os violentos protestos e manifestações no Chile já deixaram milhares de detidos e feridos em 21 dias. A ONU decidiu enviar uma equipe de observadores para documentar possíveis violações dos direitos humanos.

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