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Eleições presidenciais nos EUA 2016

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Com discurso populista, candidatos tentam surfar na onda de Donald Trump e se eleger na Europa

Campanhas viram um aumento no apoio a candidaturas recheadas de controvérsias

Internacional|Do R7

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Impulsionados pela vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, candidatos populistas europeus estão sonhando alto com as próximas eleições em seus respectivos países
Com discursos nacionalistas, anti-establishment e eurocéticos, suas campanhas viram um aumento no apoio a candidaturas recheadas de controvérsias
A mais conhecida dentre os populistas europeus é a líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, dada como certa por diversas projeções para figurar no segundo turno das eleições presidenciais francesas no ano que vem 
Ela lançou nesta quarta-feira (16) sua campanha à Presidência da França. Adotando a mesma linha "populista de direita" usada por Trump, Le Pen apresentou no Twitter o slogan da campanha: "Em Nome do Povo" ("Au nom du peuple")
Membro do partido Frente Nacional, Le Pen ganhou força política nos últimos dois anos na França, em um momento em que o país foi alvo de uma série de atentados terroristas e se abalou pela crise imigratória que estrangula a Europa
Marine Le Pen, líder do partido político Frente Nacional na França_internacional
Na Áustria, o líder do Partido da Liberdade da Áustria — fundado por ex-nazistas em 1956 — Norbert Hofer recomenda que a população se arme como uma "reação lógica" à crise de refugiados. Ele concorre nas próximas eleições contra Alexander Van der Bellen, e tem chances reais de se eleger
Na Holanda, Geert Wilders saudou a vitória de Trump como o início de uma "Primavera Patriótica". Conhecido por suas posições anti-semitas, o candidato atualmente lidera as pesquisas de opinião, meses antes das eleições parlamentares, que serão realizadas em março
Wilders, de 53 anos, provocou revolta internacional ao comparar o Alcorão, livro sagrado do Islã, ao Mein Kampf — autobiografia de Hitler que traz a defesa do nazismo — e fazer campanha para banir o livro religioso. Ele também está sendo julgado por supostamente incitar o ódio contra os marroquinos holandeses. Ele já havia sido processado há cinco anos, após ter feito comentários anti-Islã
Frauke Petry, de 41 anos, é presidente do partido Alternativa para a Alemanha, fundado em 2013 e que adota posições populistas e anti-União Europeia. Desde que se tornou líder do partido em julho do ano passado, Petry comparou o multiculturalismo a uma "pilha de compostagem", disse que "o Islã não é parte da Alemanha" e que a polícia de fronteira alemã deveria "usar armas de fogo, se necessário" ao lidar com refugiados
Na Suécia, os democratas anti-imigração tornaram-se o terceiro maior partido do país, após ganhar 29 assentos nas últimas eleições gerais em 2014
Líder do partido, Jimmie Akesson defendeu uma campanha internacional para alertar os refugiados para não virem para a Suécia, e disse que não quer que o país seja um membro de pleno direito da União Europeia
Embora os suecos não devam ir às urnas novamente em 2018, o crescimento do partido de Akerson fez surgirem debates sobre cooperar ou não com o governo ou a oposição suecas
Conhecido como "Donald Trump tcheco", o bilionário e magnata da mídia Andrej Babis é o atual ministro das Finanças da República Tcheca. Ele começou o movimento "Ação de Cidadãos Insatisfeitos" em 2011, inicialmente como um movimento de protesto contra a corrupção, mas que se tornou um partido político oficial no ano seguinte
Em setembro, ele foi forçado a pedir desculpas por seus comentários, nos quais negava a existência de um campo de concentração para o povo cigano durante a Segunda Guerra Mundial
Outro movimento anti-establishment que gera medo na política tradicional é o populista Cinco Estrelas, da Itália, formado em 2009 pelo comediante de TV Beppe Grillo. Os defensores do movimento eurocético e ambientalista rejeitam sua inclusão em qualquer entendimento tradicional de partidos políticos de esquerda ou de direita
Grillo chamou Trump de "espiga de milho" e criticou algumas de suas políticas, mas disse que sua vitória mostrou o poder dos meios alternativos e foi um "ponto de virada extraordinário" (Com informações do The Independent)

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Impulsionados pela vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, candidatos populistas europeus estão sonhando alto com as próximas eleições em seus respectivos países
Com discursos nacionalistas, anti-establishment e eurocéticos, suas campanhas viram um aumento no apoio a candidaturas recheadas de controvérsias
A mais conhecida dentre os populistas europeus é a líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, dada como certa por diversas projeções para figurar no segundo turno das eleições presidenciais francesas no ano que vem 
Ela lançou nesta quarta-feira (16) sua campanha à Presidência da França. Adotando a mesma linha "populista de direita" usada por Trump, Le Pen apresentou no Twitter o slogan da campanha: "Em Nome do Povo" ("Au nom du peuple")
Membro do partido Frente Nacional, Le Pen ganhou força política nos últimos dois anos na França, em um momento em que o país foi alvo de uma série de atentados terroristas e se abalou pela crise imigratória que estrangula a Europa
Marine Le Pen, líder do partido político Frente Nacional na França_internacional
Na Áustria, o líder do Partido da Liberdade da Áustria — fundado por ex-nazistas em 1956 — Norbert Hofer recomenda que a população se arme como uma "reação lógica" à crise de refugiados. Ele concorre nas próximas eleições contra Alexander Van der Bellen, e tem chances reais de se eleger
Na Holanda, Geert Wilders saudou a vitória de Trump como o início de uma "Primavera Patriótica". Conhecido por suas posições anti-semitas, o candidato atualmente lidera as pesquisas de opinião, meses antes das eleições parlamentares, que serão realizadas em março
Wilders, de 53 anos, provocou revolta internacional ao comparar o Alcorão, livro sagrado do Islã, ao Mein Kampf — autobiografia de Hitler que traz a defesa do nazismo — e fazer campanha para banir o livro religioso. Ele também está sendo julgado por supostamente incitar o ódio contra os marroquinos holandeses. Ele já havia sido processado há cinco anos, após ter feito comentários anti-Islã
Frauke Petry, de 41 anos, é presidente do partido Alternativa para a Alemanha, fundado em 2013 e que adota posições populistas e anti-União Europeia. Desde que se tornou líder do partido em julho do ano passado, Petry comparou o multiculturalismo a uma "pilha de compostagem", disse que "o Islã não é parte da Alemanha" e que a polícia de fronteira alemã deveria "usar armas de fogo, se necessário" ao lidar com refugiados
Na Suécia, os democratas anti-imigração tornaram-se o terceiro maior partido do país, após ganhar 29 assentos nas últimas eleições gerais em 2014
Líder do partido, Jimmie Akesson defendeu uma campanha internacional para alertar os refugiados para não virem para a Suécia, e disse que não quer que o país seja um membro de pleno direito da União Europeia
Embora os suecos não devam ir às urnas novamente em 2018, o crescimento do partido de Akerson fez surgirem debates sobre cooperar ou não com o governo ou a oposição suecas
Conhecido como "Donald Trump tcheco", o bilionário e magnata da mídia Andrej Babis é o atual ministro das Finanças da República Tcheca. Ele começou o movimento "Ação de Cidadãos Insatisfeitos" em 2011, inicialmente como um movimento de protesto contra a corrupção, mas que se tornou um partido político oficial no ano seguinte
Em setembro, ele foi forçado a pedir desculpas por seus comentários, nos quais negava a existência de um campo de concentração para o povo cigano durante a Segunda Guerra Mundial
Outro movimento anti-establishment que gera medo na política tradicional é o populista Cinco Estrelas, da Itália, formado em 2009 pelo comediante de TV Beppe Grillo. Os defensores do movimento eurocético e ambientalista rejeitam sua inclusão em qualquer entendimento tradicional de partidos políticos de esquerda ou de direita
Grillo chamou Trump de "espiga de milho" e criticou algumas de suas políticas, mas disse que sua vitória mostrou o poder dos meios alternativos e foi um "ponto de virada extraordinário" (Com informações do The Independent)

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