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Revolução feminina: mulheres solteiras ganham cada vez mais força e já são maioria nos Estados Unidos

Mulher hoje decide não se casar por motivos pessoais e não levada apenas por slogans feministas

Internacional|fcervone

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Um artigo da revista New York Magazine (NYMag) desta semana trouxe um dado que comprova a cada vez maior emancipação feminina nos Estados Unidos, que costumam ser um modelo posteriormente seguido no mundo ocidental
Em 2009, a proporção de mulheres americanas que eram casadas, pela primeira vez, chegou a menos de 50% e desde então as mulheres solteiras (ou aquelas que por algum motivo vivem sem marido) são maioria no segmento feminino 
A matéria, assinada por Rebecca Traister, que relatou sua própria experiência, levanta causas e consequências deste fato. — É uma reviravolta radical, um acerto de contas nacionais, com implicações sociais e políticas maciças. Em todas as classes e raças, estamos vendo uma revisão global do que a vida feminina pode significar 
O número de mulheres que não estão casadas só vem crescendo. Em menos de dez anos, a quantidade subiu de 46% para 58%. Atualmente, apenas cerca de 20% das americanas na idade de 29 anos são casadas, contra quase 60% em 1960
Tal reorganização social, segundo a autora, já não está diretamente vinculada a questões de emancipação política, mesmo que essas tenham ajudado a mulher a atingir um grau de autonomia bem maior 
Hoje em dia, ela simplesmente decide não se casar por motivos pessoais, de acordo com sua escolha individual e não levada apenas por slogans feministas
Elas estão fazendo isso porque internalizaram conceitos que há meio século seriam radicais, em função da importância social então dada ao casamento. Hoje muitas mulheres estão convictas de que está tudo bem para elas se não se casarem
As mulheres cada vez mais se sentem pessoas autônomas capazes de viverem a profissão, as questões econômicas, sociais e sexuais por conta própria, caso não aconteça de conhecerem uma pessoa por quem desejem se vincular legalmente 
Isso tem gerado um maior poder de voto, o que fará com que, cada vez mais, tal segmento ganhe força e independência 
Quase um quarto dos votos na última eleição presidencial dos Estados Unidos veio de mulheres sem cônjuges, 3% a mais do que em 2008 Veja como surgiu o feminismo e o que as mulheres ainda querem conquistar
De acordo com Page S. Gardner, fundadora do The Voter Participation Center, na eleição presidencial de 2012, as mulheres solteiras lideraram em número de eleitores em todas as regiões, tornando-se "quase 40% da população afro-americana, cerca de 30% da população latina e próxima de um terço de todos os eleitores jovens"   Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!  
Rebecca ressalta que nem por isso o casamento é algo negativo. A questão é que se tornou uma opção para a mulher. — Estamos vivendo o surgimento da mulher adulta e independente como uma regra - não como uma aberração - e a criação de uma população inteiramente nova: mulheres que deixaram de ser economicamente, socialmente, sexualmente ou reprodutivamente dependentes ou definidas pelos homens com quem se casam

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Um artigo da revista New York Magazine (NYMag) desta semana trouxe um dado que comprova a cada vez maior emancipação feminina nos Estados Unidos, que costumam ser um modelo posteriormente seguido no mundo ocidental
Em 2009, a proporção de mulheres americanas que eram casadas, pela primeira vez, chegou a menos de 50% e desde então as mulheres solteiras (ou aquelas que por algum motivo vivem sem marido) são maioria no segmento feminino 
A matéria, assinada por Rebecca Traister, que relatou sua própria experiência, levanta causas e consequências deste fato. — É uma reviravolta radical, um acerto de contas nacionais, com implicações sociais e políticas maciças. Em todas as classes e raças, estamos vendo uma revisão global do que a vida feminina pode significar 
O número de mulheres que não estão casadas só vem crescendo. Em menos de dez anos, a quantidade subiu de 46% para 58%. Atualmente, apenas cerca de 20% das americanas na idade de 29 anos são casadas, contra quase 60% em 1960
Tal reorganização social, segundo a autora, já não está diretamente vinculada a questões de emancipação política, mesmo que essas tenham ajudado a mulher a atingir um grau de autonomia bem maior 
Hoje em dia, ela simplesmente decide não se casar por motivos pessoais, de acordo com sua escolha individual e não levada apenas por slogans feministas
Elas estão fazendo isso porque internalizaram conceitos que há meio século seriam radicais, em função da importância social então dada ao casamento. Hoje muitas mulheres estão convictas de que está tudo bem para elas se não se casarem
As mulheres cada vez mais se sentem pessoas autônomas capazes de viverem a profissão, as questões econômicas, sociais e sexuais por conta própria, caso não aconteça de conhecerem uma pessoa por quem desejem se vincular legalmente 
Isso tem gerado um maior poder de voto, o que fará com que, cada vez mais, tal segmento ganhe força e independência 
Quase um quarto dos votos na última eleição presidencial dos Estados Unidos veio de mulheres sem cônjuges, 3% a mais do que em 2008 Veja como surgiu o feminismo e o que as mulheres ainda querem conquistar
De acordo com Page S. Gardner, fundadora do The Voter Participation Center, na eleição presidencial de 2012, as mulheres solteiras lideraram em número de eleitores em todas as regiões, tornando-se "quase 40% da população afro-americana, cerca de 30% da população latina e próxima de um terço de todos os eleitores jovens"   Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!  
Rebecca ressalta que nem por isso o casamento é algo negativo. A questão é que se tornou uma opção para a mulher. — Estamos vivendo o surgimento da mulher adulta e independente como uma regra - não como uma aberração - e a criação de uma população inteiramente nova: mulheres que deixaram de ser economicamente, socialmente, sexualmente ou reprodutivamente dependentes ou definidas pelos homens com quem se casam

Um artigo da revista New York Magazine (NYMag) desta semana trouxe um dado que comprova a cada vez maior emancipação feminina nos Estados Unidos, que costumam ser um modelo posteriormente seguido no mundo ocidental

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