Gatinha com doença que a fazia atacar o próprio rabo é salva após solução drástica; entenda
Animal que sofria de síndrome rara e quase teve que ser sacrificada viralizou nas redes com história de superação; confira
Internacional|Do R7
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Em um abrigo do Colorado, nos Estados Unidos, uma gatinha chamada Ginger hoje descansa tranquila, sem imaginar que virou fenômeno nas redes sociais por sua luta contra uma doença rara e cruel. Aos 3 anos, ela foi resgatada após passar meses se machucando de forma grave. O animal não conseguia parar de atacar o próprio rabo e causava lesões graves em si mesma.
Ginger chegou ao abrigo Cat Care Society, em Lakewood, depois de ter sido entregue por seu antigo dono a outro centro de adoção. Seu caso, porém, era tão grave que precisou de cuidados intensivos de uma equipe veterinária dedicada. “Não era só brincar de caçar o rabo… ela fazia cortes profundos, se ferindo de verdade”, explicou Cecily Palamara, veterinária-chefe do abrigo.
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A gata foi diagnosticada com síndrome de hiperestesia felina, um distúrbio neurológico incomum que causa extrema sensibilidade na pele e pode levar a comportamentos como perseguição da cauda, automutilação, agressividade e crises de dor. No caso de Ginger, os sintomas chegaram ao ponto de comprometer seriamente sua qualidade de vida.
Quando foi resgatada, seu rabo estava mutilado e com infecções crônicas provocadas pelas próprias mordidas. Até mesmo o simples carinho de um humano a deixava agressiva ou a fazia se atacar novamente. “Se não fizéssemos nada, ela teria que provavelmente ser sacrificada, porque não era justo deixá-la sofrer”, contou Palamara.
Solução drástica
Os veterinários tentaram diversos medicamentos para controlar os episódios do animal, além de antibióticos e cuidados com as feridas. Ginger até apresentou melhoras em alguns momentos, chegando a brincar e pedir carinho. Mas sempre sempre acabava recaindo e voltava a atacar o próprio corpo.
Diante da gravidade, a equipe decidiu adotar a medida mais drástica: a amputação da cauda. A cirurgia era arriscada, já que havia o temor de que Ginger passasse a atacar outras partes do corpo. No início, chegou a morder as patas dianteiras, mas logo depois os veterinários ajustaram sua medicação e perceberam melhora significativa.
Meses depois, a mudança foi radical. Com doses maiores de remédios anticonvulsivos e adaptações no ambiente, Ginger se tornou mais calma, sociável e feliz. “Agora ela parece uma gata normal, aproveitando a vida como deveria ser”, comemorou Palamara.
Perguntas e Respostas
Qual é a história da gatinha Ginger?
Ginger é uma gatinha de 3 anos que foi resgatada em um abrigo no Colorado, nos Estados Unidos, após passar meses se machucando gravemente ao atacar o próprio rabo. Ela foi entregue a um centro de adoção por seu antigo dono e, devido à gravidade de seu caso, precisou de cuidados intensivos de uma equipe veterinária.
Qual era o problema de saúde que Ginger enfrentava?
Ginger foi diagnosticada com síndrome de hiperestesia felina, um distúrbio neurológico que causa extrema sensibilidade na pele, levando a comportamentos como automutilação e agressividade. No caso dela, os sintomas comprometiam seriamente sua qualidade de vida.
Como estava a condição de Ginger quando foi resgatada?
Quando foi resgatada, o rabo de Ginger estava mutilado e infectado devido às mordidas que ela mesma causou. Até mesmo o carinho de humanos a deixava agressiva, levando-a a se atacar novamente.
Quais foram as tentativas de tratamento para Ginger?
Os veterinários tentaram diversos medicamentos, incluindo antibióticos e cuidados com as feridas. Embora Ginger tenha apresentado melhoras temporárias, ela recaía sempre que tinha contato com mais estímulos.
Qual foi a solução adotada pelos veterinários?
Diante da gravidade da situação, a equipe veterinária decidiu pela amputação da cauda de Ginger. A cirurgia era arriscada, pois havia o temor de que ela começasse a atacar outras partes do corpo. Inicialmente, ela chegou a morder as patas dianteiras, mas após ajustes na medicação, sua condição melhorou.
Como está Ginger atualmente?
Meses após a cirurgia, Ginger apresentou uma mudança radical. Com doses maiores de medicamentos anticonvulsivos e adaptações em seu ambiente, ela se tornou mais calma, sociável e feliz, parecendo uma gata normal e aproveitando a vida como deveria ser.
