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Gol suspende uso de aviões do mesmo modelo que caiu na Etiópia

Em comunicado, companhia aérea afirmou que os voos internacionais serão feitos em outros modelos, enquanto se apura as causas do acidente na África

Internacional|Fábio Fleury, do R7, com EFE

Gol anunciou suspensão temporária dos voos com o Boeing 737 MAX 8
Gol anunciou suspensão temporária dos voos com o Boeing 737 MAX 8

A companhia aérea Gol informou, em uma nota publicada na noite desta segunda-feira (11), que suspendeu temporariamente as operações comerciais dos seus 7 aviões Boeing 737 MAX 8, o mesmo modelo do voo que caiu no último domingo (10) na Etiópia, matando 157 pessoas.

Segundo o comunicado, os passageiros dos voos que estavam previstos para as aeronaves serão comunicados e remanejados. A medida, afirma a empresa, é de "caráter temporário". Os voos internacionais de longa duração serão feitos com outro modelo da Boeing, o 737 NG.

Pouca história e tragédias

O 737 MAX 8 teve seu primeiro voo comercial em 2017. Em 29 de outubro de 2018apital da Indonésia, matando 189 pessoas.


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Na ocasião, um executivo da Lion afirmou que um equipamento específico, que corrige a inclinação da aeronave em caso de perda de sustentação, poderia ter causado o acidente. Ele chegou a dizer que a Boeing não orientou para o uso correto pelos pilotos.

Situação na Argentina


Na Argentina, a Associação de Pilotos de Linhas Aéreasa (APLA) decidiu orientar seus filiados a não voarem em aviões 737 MAX da Boeing por entender que as autoridades locais não deram garantias sobre a segurança dessas aeronaves após o acidente na Etiópia.

Em comunicado, o sindicato informou que "em proteção pela segurança das operações", a orientação é que os pilotos não operem os modelos 737 MAX da frota da Aerolíneas Argentinas. A empresa tem cinco aviões desse modelo e decidiu que, por enquanto, eles seguirão sendo utilizados.

No entanto, a APLA vai recorrer à Administração Nacional de Aviação Civil (Anac) e à própria companhia para adotar medidas preventivas para garantir a segurança das tripulações e dos passageiros. "Infelizmente, apesar da urgência do caso, até o momento não recebemos resposta alguma", criticou o sindicato.

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