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Indonésia proíbe temporariamente voos de aviões Boeing 737 MAX 8

Decisão foi tomada depois de queda de aeronave do mesmo modelo na Etiópia, que deixou 157 vítimas fatais no domingo (10)

Internacional|Da EFE

Acidente no domingo deixou 157 mortos
Acidente no domingo deixou 157 mortos Acidente no domingo deixou 157 mortos

O Ministério dos Transporte da Indonésia proibiu nesta segunda-feira (11) os voos de aviões Boeing 737 MAX 8 até que ocorram inspeções que garantam que os mesmos estão em condições de voar, após o acidente no domingo (10) de uma aeronave deste modelo na Etiópia.

"As inspeções começarão o mais tardar amanhã, 12 de março de 2019", indicou o ministério em comunicado, sem especificar os prazos para retomar as operações.

As autoridades da Indonésia realizaram inspeções especiais em todos os 737 MAX 8 após o acidente ocorrido em outubro com um avião do mesmo modelo no qual morreram os 189 ocupantes no Mar de Java e do qual ainda não foram determinadas as causas.

A companhia aérea nacional Garuda Indonesia conta com um avião 737 MAX em operação enquanto a companhia de baixo custo Lion Air, que operava em outubro o avião que caiu perto de Jacarta, possui dez em sua frota.

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A Garuda Indonesia afirmou em comunicado que até o momento não encontrou erros na aeronave e garantiu que todos os seus pilotos realizaram os treinamentos necessários para pilotar este modelo.

Etiópia, China e Mongólia também informaram que suspenderam as operações desse modelo de avião.

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As investigações do acidente na Indonésia indicam, entre vários fatores, que um dos sistemas automáticos do modelo inclina para baixo o bico do avião quando detecta que o mesmo não tem velocidade suficiente para se manter no ar.

Além disso, o relatório preliminar do acidente publicado em novembro indica que as investigações se concentram no manual de operação do modelo 737 Max 8, na regulagem de sensores defeituosos por parte da Lion Air nos últimos voos e na ação dos pilotos.

O acidente de domingo (10) na Etiópia causou a morte de 157 pessoas e, assim como no acidente na Indonésia, ocorreu depois que o piloto solicitou retornar ao aeroporto de origem, mas as causas dos dois acidentes ainda são desconhecidas.

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