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Governo francês cede e suspenderá aumento de imposto do combustível

Reajuste do tributo estava previsto para vigorar a partir de 1º de janeiro, mas país enfrentou onda de protestos violentos dos 'coletes amarelos'

Internacional|Raphael Hakime, do R7

Protestos dos 'coletes amarelos' se espalharam pela França nas últimas semanas
Protestos dos 'coletes amarelos' se espalharam pela França nas últimas semanas Protestos dos 'coletes amarelos' se espalharam pela França nas últimas semanas

O governo francês vai anunciar nesta terça-feira (4) a suspensão do aumento do imposto sobre os combustíveis, que entraria em vigor no próximo dia 1º de janeiro. O anúncio será feito pelo primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, de acordo com o jornal La Libération, da França, e com a rede britânica BBC

O anúncio de Philippe deverá vir acompanhado de outras medidas de apaziguamento, além do congelamento da taxa dos combustíveis.

A decisão foi tomada em conjunto com o presidente francês, Emannuel Macron, e com o Legislativo do país.

Na prática, o governo francês cede aos violentos protestos encabeçados pelos "coletes amarelos", que atingiram importantes cidades francesas nos últimos três finais de semana. 

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Acordo fracassado

Antes disso, o primeiro-ministro francês tentou um acordo com os manifestantes, que fracassou e culminou até em ameaças de morte. Os protestos dos "coletes amarelos" cresceram e expandiram a pauta de reivindicações, tendo como alvo o governo da França, além da taxa sobre os combustíveis.

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Três pessoas morreram desde o início do levante contra o governo de Emannuel Macron e o vandalismo e a violência em decorrência dos protestos foram mundialmente condenados — especialmente quando estátuas foram destruídas no Arco do Triunfo no último final de semana.

Os "coletes amarelos" ficaram assim conhecidos porque foram às ruas protestar usando a roupa obrigatória, conforme a lei francesa, para o transporte de mercadorias em qualquer veículo de carga no território local.

A adesão às manifestações cresceu muito graças à disseminação das informações sobre os protestos via redes sociais.

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