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Guaidó é investigado por sequestro de ativos da Venezuela no exterior

Promotoria da Venezuela afirma que sanções colocaram US$ 7 bilhões que estão em bancos no exterior na mão de opositor

Internacional|Da EFE

Guaidó é suspeito de se apropriar de ativos do país depositados em bancos no exterior
Guaidó é suspeito de se apropriar de ativos do país depositados em bancos no exterior

O Ministério Público da Venezuela anunciou nesta quinta-feira (25) uma nova investigação contra o líder opositor Juan Guaidó, que, entre 24 processos, agora é suspeito pelo "sequestro" de ativos do país no exterior, aos quais o governo do presidente Nicolás Maduro não tem acesso.

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"Abrimos uma investigação penal por causa do sequestro desses recursos do Estado venezuelano que poderiam ser destinados, entre outros fins, ao combate à pandemia de covid-19", disse o procurador-geral, Tarek Saab, em declarações à emissora pública "VTV".

Saab detalhou que a Venezuela tem US$ 7 bilhões (pouco menos de R$ 40 bilhões) sequestrados em bancos estrangeiros devido às sanções econômicas dos EUA e seus aliados, que não reconhecem Maduro como mandatário e que, por outro lado, apoiavam Guaidó como autoproclamado presidente interino.


"A principal responsabilidade desse sequestro que impede o governo venezuelano de utilizar esses recursos para atender necessidades de saúde recai em quem construiu a ficção criminosa do 'governo interino'", acrescentou.

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O anúncio da investigação vem um dia após a vice-presidente, Delcy Rodríguez, dizer que solicitou uma investigação contra Guaidó pelo "sequestro" dos ativos.


O procurador-geral também destacou que a retenção dos ativos da Venezuela no exterior é um "crime contra a humanidade" e lembrou que apresentou provas ao Tribunal Penal Internacional (TPI). Segundo Saab, o Ministério Público "já abriu 25 casos para investigar" Guaidó.

"Este sujeito está sendo investigado pelos crimes de usurpação de funções, corrupção, lavagem de dinheiro, instigação pública contínua para desobedecer as leis, desvio de recursos públicos agravado, utilização fraudulenta de recursos públicos, conspiração com governos estrangeiros, terrorismo", analisou o procurador, que também citou os delitos de rebelião, tráfico de armas de guerra, traição e associação para cometer crimes.

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