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Houthi afirma ter lançado novos ataques com drones a Israel a partir do Iêmen

Grupo rebelde pró-Irã declarou guerra aos israelenses na semana passada e tem intensificado disparos nos últimos dias

Internacional|Do R7, com Reuters


Lançamento de mísseis dos houthis em um deserto no Iêmen
Lançamento de mísseis dos houthis em um deserto no Iêmen

Os houthis, grupo terrorista rebelde que atua no Iêmen, lançaram um novo ataque de drones contra alvos sensíveis dentro de Israel nesta segunda-feira (6), de acordo com um comunicado de suas Forças Armadas transmitida pelo canal de TV Al Masirah.

O comunicado disse que os alvos dos drones eram "variados e sensíveis" e levaram à interrupção do movimento nas bases e aeroportos visados por horas.

No último dia 1º, o Houthi declarou guerra a Israel. O grupo rebelde é financiado e treinado pelo Irã e disputa o poder do Iêmen com o governo reconhecido internacionalmente, tendo conquistado a capital, Sanaã, em 2015.

No mesmo dia, o governo israelense enviou navios de guerra ao mar Vermelho, que é a rota por onde passam os mísseis e drones disparados a partir da costa iemenita em direção ao sul de Israel. 


Também na semana passada, os houthis compartilharam uma imagem que mostra o Centro de Pesquisa Nuclear Shimon Peres Neguev, na cidade de Dimona, no centro de um alvo, com a frase: "Não hesitaremos".

"Dimona está ao alcance de nossos mísseis", acrescentaram os extremistas.


Em grupos no Telegram, circulam fotos dos destroços de um míssil Quds al-Mujahid em uma área desértica no sul da Jordânia. O destino do foguete, lançado a cerca de 1.500 km, na costa do Iêmen, seriam as instalações nucleares israelenses no deserto de Neguev.

Os houthis têm disparado mísseis e enviado drones em direção ao extremo sul nas últimas semanas, como forma de apoio ao Hamas na guerra contra Israel.


Nenhum ataque até agora foi bem-sucedido. Hoje, a Força Aérea de Israel usou pela primeira vez o sistema de defesa antiaérea Arrow para derrubar um míssil lançado pelos houthis. Dois drones foram interceptados por aviões antes de chegarem ao território israelense.

Além da própria defesa, Israel conta com o apoio de um navio da Marinha dos Estados Unidos, que está no mar Vermelho e também tem interceptado potenciais ameaças aéreas.

A Marinha dos EUA divulgou no sábado (4) que um grupo de ataque — composto do porta-aviões USS Dwight D. Eisenhower, do cruzador de mísseis guiados USS Philippine Sea, dos contratorpedeiros de mísseis guiados USS Mason e USS Gravely, do Destroyer Squadron 22 e do Carrier Air Wing 3, com suas nove esquadrilhas — havia chegado ao mar Vermelho, após cruzar o canal de Suez a partir do mar Mediterrâneo.

O líder houthi do Iêmen, Abdel-Malek al-Houthi, disse em 10 de outubro que, se os EUA intervierem diretamente no conflito de Gaza, o grupo responderá disparando drones e mísseis e adotará outras opções militares.

Devido às ameaças dos houthis, as agências de segurança e de emergência de Israel elevaram o nível de alerta na cidade de Eilat, na costa do mar Vermelho, informou o canal hebraico KAN.

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