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EUA enviam ao Oriente submarino nuclear com alto poder de destruição

Anúncio raro, incluindo foto do equipamento no canal de Suez, foi distribuído pelo Pentágono. Estratégia busca dissuadir Irã e Hezbollah de entrar na guerra

Christina Lemos|e Fernando Mellis, do R7 e Christina Lemos

Submarino nuclear armazena até 20 mísseis balísticos com ogivas nucleares
Submarino nuclear armazena até 20 mísseis balísticos com ogivas nucleares Submarino nuclear armazena até 20 mísseis balísticos com ogivas nucleares

Os Estados Unidos adotaram neste domingo (5) mais uma iniciativa simbólica para a dissuasão de potenciais conflitos em grande escala no Oriente Médio: numa rara comunicação ilustrada com foto, o Comando Central dos EUA — órgão que reúne operações militares estratégicas americanas em 20 países — afirmou que enviou à região um submarino nuclear da classe Ohio.

A embarcação tem altíssimo poder de destruição se for carregada com a capacidade máxima de armamento, que seria suficiente para a destruição de uma cidade inteira com apenas um disparo, de acordo com especialistas e observadores internacionais.

O comunicado oficial americano mostra o submarino num ponto que seria o canal de Suez, mas não especifica se ele estaria carregado com mísseis guiados. Informa apenas que a embarcação está na “área de responsabilidade do Comando Central dos EUA”.

Os submarinos de mísseis balísticos da Marinha dos Estados Unidos servem como plataforma de lançamento indetectável de mísseis intercontinentais. Eles são projetados especificamente para serem furtivos e para o lançamento preciso de ogivas nucleares.

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Cada um dos 14 submarinos nucleares da classe Ohio carrega até 20 mísseis balísticos com múltiplas ogivas direcionadas de forma independente. A arma estratégica deles é o míssil Trident II D5, que oferece maior alcance e precisão, segundo a própria Marinha.

De acordo com a imprensa especializada americana, a embarcação é capaz de transportar grande quantidade de mísseis guiados do tipo Tomahawk, com alcence de 2.600 km, e mísseis balísticos de 6.400 km.

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A medida foi tomada após o agravamento do conflito entre Israel e o Hamas e durante passagem do secretário de Estado americano, Antony Blinken, por Iraque e Turquia nas últimas horas. O objetivo dele seria realizar um esforço para evitar a disseminação da guerra pela região, e é visto como sinal de advertência ao Irã e ao Hezbollah, que têm elevado o tom contra os Estados Unidos, inclusive com ameaças de entrada na guerra em apoio ao Hamas.

No sábado (4), a Marinha divulgou que um grupo de ataque — composto do porta-aviões USS Dwight D. Eisenhower, do cruzador de mísseis guiados USS Philippine Sea, dos contratorpedeiros de mísseis guiados USS Mason e USS Gravely, do Destroyer Squadron 22 e do Carrier Air Wing 3, com suas nove esquadrilhas — havia chegado ao mar Vermelho, após cruzar o canal de Suez a partir do mar Mediterrâneo.

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Milícias patrocinadas pelo Irã têm lançado ataques em direção a Israel. No norte do país, há bombardeios diários feitos pelo grupo terrorista libanês Hezbollah. Ao sul, o Houthi, sediado no Iêmen, declarou guerra ao estado judeu e também disparou foguetes e drones, muitos dos quais acabaram interceptados por outros navios americanos que já estavam no mar Vermelho nos últimos dias.

Os Estados Unidos também enfrentam ameaças a instalações que possuem no Iraque e na Síria. Grupos pró-Irã bombardearam recentemente bases americanas nesses dois países.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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