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Incêndio florestal ao sul de Portugal deixa 25 feridos

Fogo começou a se alastrar na sexta-feira (3) e aumentou durante o final de semana devido à onda de calor que assola grandes partes da Europa

Internacional|Do R7

Mais de 1.150 bombeiros estão combatendo o fogo
Mais de 1.150 bombeiros estão combatendo o fogo Mais de 1.150 bombeiros estão combatendo o fogo

Mais de 1.150 bombeiros combatiam, nesta segunda-feira (6), um incêndio florestal na região turística de Algarve, no sul de Portugal, que deixou 25 feridos durante a noite e fez com que pessoas deixassem suas casas e hotéis.

O incêndio, que começou na sexta-feira, aumentou durante o final de semana devido à onda de calor que assola grandes partes da Europa.

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As temperaturas começaram a diminuir depois do pico de quase 47°C, mas continuam muito altas na maior parte do país. Durante a noite, serviços de emergência convocaram mais 350 bombeiros para combater as chamas.

Vinte e quatro pessoas foram tratadas com queimaduras leves e inalação de fumaça e uma sofreu queimaduras mais graves.

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Muitas pessoas deixaram a área, mas João Furtado, de 60 anos, foi obrigado a se esconder em uma caixa d'água para escapar das chamas enquanto sua casa pegava fogo, segundo sua cunhada.

"Ele estava em pânico porque ficou preso na casa", disse Maria Helena Furtado. "Havia fogo em todo canto e ele não conseguia sair".

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Autoridades de proteção civil disseram que a fumaça torna difícil o acesso de aviões dos bombeiros à área, mas que nove helicópteros estão em atividade e 350 caminhões dos bombeiros estão envolvidos nos esforços.

O incêndio está ativo nas colinas acima do litoral de Algarve, área popular entre turistas por suas fontes de água quente.

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Antonio Monteiro, gerente do Caldas de Monchique Spa Resort, um dos hotéis mais conhecidos da região, disse: "Tivemos que retirar todos os hóspedes do hotel e não temos nenhuma informação sobre quando reabriremos".

Outro hotel da região, o Macdonald, também foi fechado.

O maior incêndio florestal de Portugal deixou 114 mortos no ano passado, e desde então o país reforçou os serviços de emergência no centro de seu território, onde os piores incêndios costumam acontecer.

Até a semana passada o verão de Portugal estava anormalmente frio e úmido.

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