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Índia ordena o restabelecimento da internet na Caxemira

Conexão foi cortada há seis meses após restrição. Restauro inclui Internet 2G, de baixa velocidade e serviços na web em conexão fixa e móvel

Internacional|Da EFE

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Restrição na Caxemira começou em agosto de 2019
Restrição na Caxemira começou em agosto de 2019

As autoridades da Caxemira indiana restabeleceram neste sábado (25) parte do serviço de internet na região, após seis meses de bloqueio, a partir de restrições impostas pelo governo da Índia.

"A decisão foi tomada de última hora, na noite passada, antes do Dia da República", disse uma fonte, que integra o escritório do Comissário da Caxemira, que pediu anonimato, que se referiu a data da celebração da aprovação da Constituição indiada.


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De acordo com a ordem, a internet 2G, de baixa velocidade, serviços da web, tanto em conexões fixas como móveis, seriam restauradas neste sábado.

No entanto, a restauração ainda é parcial, já que estão liberados apenas 300 sites. Redes sociais, como Facebook e Whatsapp, por sua vez, seguem impossibilitados de serem acessados.


Segundo a apuração da Agência Efe, a volta da internet na Caxemira indiana durará várias horas, e que caberão aos provedores de acesso colocar as restrições em prática.

Corte da internet

A decisão de restabelecer parcialmente a internet foi tomada duas semanas após uma ordem do Tribunal Supremo da Índia, para que as autoridades locais revisassem as restrições da comunicação.


O serviço foi bloqueado no dia 5 de agosto do ano passado, quando o governo do país suspendeu o status especial que os estados de Jammu e Caxemira mantinham a mais de sete décadas, além de ter dividido a região em dois territórios da união.

Além disso, houve corte em outras estruturas de telecomunicações, restrição aos direitos de reunião, que foram gradualmente suavizados, assim como envio de reforço das tropas de segurança indianas. Políticos, ativistas, entre outros, também foram presos.

A Índia e o Paquistão disputam a completa soberania da região, de maioria muçulmana, que é cenário desde os anos 90 de um momento insurgente de caráter separatista.

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