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Inflação acumulada na Venezuela em 2019 ultrapassa os 3.000%

Inflação total dos últimos 12 meses, entre outubro de 2018 e setembro de 2019, atingiu 50.100,3%. Índice recuou no mês passado, fechando com 23,5%

Internacional|Da EFE

Inflação dos últimos 12 meses atingiu 50.100,3%
Inflação dos últimos 12 meses atingiu 50.100,3%

A inflação acumulada nos nove primeiros meses de 2019 chegou a 3.326% na Venezuela, fato que confirma a grave crise econômica pela qual atravessa o país, disse nesta quarta-feira (9) o deputado opositor, Alfonso Marquina.

Já a inflação nos últimos 12 meses, de outubro de 2018 a setembro de 2019, atingiu 50.100,3%. No entanto, depois de avançar 65,2% em agosto, o índice recuou no mês passado e fechou em 23,5%.

Apesar da inflação de setembro ter ficado abaixo dos 50%, o deputado destacou que a Venezuela permanece sob um estado de hiperinflação em que entrou no fim de 2017.

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Entre março e julho, a Assembleia Nacional da Venezuela, controlada pela oposição, registrou altas do índice abaixo de 50%, mas em agosto havia alertado que, se tecnicamente o país tinha saído da hiperinflação, isso ocorreu de forma temporária.


"Para que haja mudanças reais na economia venezuelana, é necessário que haja uma mudança política", afirmou Alfonso Marquina, culpando o governo de Nicolás Maduro de todos os males do país.

O legislador também disse que os itens de alimentos e medicamentos sofreram os maiores aumentos de preços no mês passado, de 42,6% e 43%, respectivamente.


Assim, ele disse, a maioria dos venezuelanos "dedica toda sua renda a comer pela metade" ou a compra de remédios.

A Venezuela, país com as maiores reservas comprovadas de petróleo do mundo, atravessa uma severa crise econômica que se traduz, além da hiperinflação, na escassez de medicamentos e falhas nos serviços públicos.

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