Influencer ativista é condenada à prisão após invadir matadouro para salvar galinhas
Recém-formada roubou documentos e instalou aparelhos de rastreamento nos caminhões dos animais
Internacional|Do R7
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7
Uma mulher da Califórnia, nos Estados Unidos, foi condenada à prisão por invadir um matadouro de aves para resgatar quatro galinhas. Zoe Rosenberg, de 23 anos, compartilha sua rotina como ativista dos direitos animais para mais de 200 mil seguidores nas redes sociais.
No perfil do Instagram, a influenciadora sinaliza que está presa por salvar galinhas. Além da condenação, ela deve pagar uma multa de US$ 100 mil (cerca de R$ 554 mil).
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Rosenberg, acompanhada de outros ativistas, teria se infiltrado no matadouro disfarçada, acessado áreas restritas, roubado documentos e instalado dispositivos de rastreamento nos caminhões que transportavam os animais do local.
De acordo com o jornal The Guardian, a recém-formada na faculdade e os outros ativistas compartilharam imagens do resgate nas redes sociais, facilitando que as autoridades os encontrassem.
“Não vou me desculpar por levar animais doentes e negligenciados para receberem cuidados médicos”, disse a jovem ao portal britânico.
Nesta terça-feira (23), um administrador do perfil de Zoe no Instagram anunciou que ela vai poder cumprir o resto da pena em casa. “Devido ao bom comportamento enquanto esteve sob custódia, Zoe recebeu créditos de redução de pena sobre os primeiros 30 dias de sua sentença e deve ser libertada amanhã. Ela também foi autorizada a cumprir os 60 dias restantes em regime alternativo de detenção (prisão domiciliar). A punição por ter resgatado galinhas ainda não terminou, mas ela poderá ficar em casa e ter acesso aos seus médicos, o que representa um grande alívio”, diz um trecho do texto.
O comunicado ainda reforça que, embora deixe a prisão na quarta-feira (24), ela continuará lutando pelos direitos dos animais: “Zoe pediu que reconheçamos que, embora deixe a prisão amanhã, bilhões de animais continuarão a sofrer em fazendas industriais ao redor do mundo. Ela pede que as pessoas continuem a considerar essa realidade e a se manifestar em defesa deles sempre que possível.”
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