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Jordânia permite saída de 3,9 mil refugiados sírios após protestos

Segundo o porta-voz do acampamento de refugiados 32.409 sírios saíram da Jordânia desde o início dos protestos contra o regime de Bashar al Assad, em março de 2011

Internacional|Do R7

Refugiados sírios aparecem no acampamento jordaniano de Zaatari, em imagem de 13 de março
Refugiados sírios aparecem no acampamento jordaniano de Zaatari, em imagem de 13 de março

A Jordânia permitiu nos últimos três dias a saída de 3,9 mil refugiados sírios rumo a seu país, após os últimos protestos contra as más condições do acampamento jordaniano de Zaatari.

A informação foi dada neste domingo (7) pelo porta-voz do acampamento, Anmar al Hmud. Segundo ele, sobem para 32.409 os sírios que retornaram saindo da Jordânia desde o início dos protestos contra o regime de Bashar al Assad, em março de 2011.

Os refugiados haviam pedido para voltar e receberam o sinal verde das autoridades jordanianas após uma série de protestos no campo de Zaatari. O local está situado 58 Km ao nordeste de Amã, onde dezenas de pessoas foram detidas e interrogadas, de acordo com o responsável.

Esse movimento de pessoas da Jordânia à Síria contrasta com o que vai em direção contrária. Cerca de 2 mil sírios cruzam a fronteira jordaniana a cada dia fugindo da violência em seu país, conforme números da ONU.


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Al Hmud denunciou que alguns sírios estão se aproveitando da condição de refugiados para recolher a ajuda destinada a eles mais de uma vez, voltando à Jordânia junto com outros grupos de refugiados.

Até o momento, um total de 478.820 sírios buscou refúgio em território jordaniano desde o início da revolução, o que se soma aos cerca de 600 mil que já viviam no país anteriormente, disse o porta-voz.


A crise econômica na Jordânia, agravada pelo constante fluxo de refugiados sírios, contribuiu para dividir a classe política do país entre os que se posicionam a favor e contra o regime de Damasco.

Em um recente debate parlamentar, alguns deputados da minoria pró Al-Assad acusaram Arábia Saudita e Catar de apoiarem os rebeldes sírios, o que levou o ministro de Relações Exteriores jordaniano, Nasser Yudeh, a se desculpar junto aos embaixadores desses dois países em Amã. "Esses ataques verbais não representavam a maioria dos jordanianos", declarou Yudeh na ocasião.

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