Jornalista salva gatinhos que perderam a mãe no furacão Michael

Rob Marciano afirmou ainda que a mãe dos gatinhos desapareceu e que eles estavam famintos e com frio, à espera de um novo lar

Internacional|Beatriz Sanz, do R7

11/10/2018 - 14h23 (Atualizado em 20/04/2024 - 14h59)

Uma ninhada de gatinhos que vivia escondidos no teto de uma casa em Panama City, na Flórida e foram atingidos pelo furacão Michael foi resgatada pelo jornalista Rob Marciano, da rede de TV norte-americana ABC.

Marciano apareceu na edição do programa Good Morning America (Bom dia América), apresentando os quatros filhotes de gato que foram salvos.

O furacão chegou à região na última quarta-feira (10), por volta das 15h (horário local).

O jornalista explicou que os gatinhos estavam escondidos no teto e a família que vivia na casa não sabia que eles estavam lá.

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"They didn't even know that they were alive up there."

Four kittens were found in debris when they survived a roof collapse in a Florida house hit by #HurricaneMichael. @RobMarciano has the incredible survival story. https://t.co/4ESMHl4QGY pic.twitter.com/XWzWouiClq
— ABC News (@ABC) October 11, 2018

A família deixou a casa com medo de que ela pudesse cair com os fortes ventos, que atingiram mais de 200 km/h na região.

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Por conta dos ventos, o teto caiu.

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Quando a família e o jornalista entraram na casa, encontraram os gatinhos entre os destroços na cozinha da casa.

No vídeo, publicado no Twitter pela rede de TV ABC, Marciano afirmou ainda que a mãe dos gatinhos desapareceu e que eles estavam famintos e com frio, à espera de um novo lar.

Veja imagens da passagem do furacão Michael pelos EUA

A passagem do furacão Michael deixou rastros de destruição e até agora o número de mortos é de 18 pessoas. Mas muitas regiões ainda estão isoladas e a quantidade de vítimas fatais deve crescer. As buscas continuavam nesta segunda-feria (15)

A chegada de alimentos a moradores da região e a recuperação de algumas habitações tornaram-se prioridades no momento para as equipes de ajuda

O presidente americano Donald Trump visitou a região nesta segunda e lamentou o grau de destruição, prometendo dar auxílio não só à Flórida, mas a outros Estados atingidos pelas tempestades:
"Ver isto pessoalmente é muito duro, uma devastação total."

O furacão Michael atingiu a Flórida na última quarta-feira (10) e deixou pelo menos duas pessoas mortas. 'Este furacão foi um monstro absurdo e o estrago que ele deixou ainda levará tempo para ser entendido', disse o governador da Flórida, Rick Scott

Centenas de casas e prédio foram destruídas. Estima-se que 830 mil residências e empresas ficaram sem energia. O governo ainda não sabe dizer o que aconteceu com 830 famílias que se recusaram a deixar as áreas de evacuação obrigatória

Veja também: O que se sabe sobre o furacão Michael

De acordo com a CNN, este é o terceiro furacão mais poderoso a atingir os Estados Unidos. está avançando para os estados da Carolina do Sul e Carolina do Norte, agora como uma tempestade tropical

Veja como foi a passagem do furacão Michael pelos EUA desde o primeiro dia:

Na terça-feira (9), um dia antes da chegada do furacão Michael, a cidade litorânea de Panama Beach já estava preparada. O comércio fechou e grande parte do município foi esvaziado por precaução

Betty Early foi uma das moradoras que deixaram suas casas em Panama Beach e estão em abrigos. O governo da Flórida abriu 34 abrigos temporários para acolher os que não têm para onde ir durante a passagem do furacão

Em Alligator Point, casas a beira-mar foram esvaziadas na terça-feira (9)

Na terça-feira (9), já era possível ver as nuvens pesadas sobre a Flórida, anunciando a chegada do furacão Michael

O furacão Michael começou a dar sinais de sua chegada à Flórida na manhã da quarta-feira (10). Chuvas e ventos fortes já atingem a costa oeste do estado, banhada pelo Golfo do México

Os satélites mostravam, na quarta-feira (10) pela manhã, o tamanho do furacão Michael, pouco antes dele chegar ao continente. As autoridades dos EUA subiram a classificação da tempestade para categoria 4, o que significa que o furacão pode gerar ventos acima de 210 km/h e provocar ondas com mais de 5,5 metros de altura

O escritório do Serviço Nacional do Clima categorizou o Michael como um 'evento potencialmente catastrófico'. A cidade de Panama Beach foi uma das primeiras a serem alcançadas pelo furacão Michael

Já na quarta-feira (10), os moradores das áreas de risco começaram a evacuar suas casas. Lenora Adams saiu do hotel com seu pequeno cachorro no colo

Quando o olho do furacão entrou no continente, por volta das 15h (horário local) da quarta-feira (10), ondas e rajadas de vento que chegaram a mais de 250 km/h castigaram as casas a beira-mar em Panama City

Ao mesmo tempo que o vento derrubava árvores e destruía casas, as enchentes carregavam os destroços, como pode ser visto nesta imagem retirada de vídeo publicado nas redes sociais

Diversas estradas foram cobertas pelas enchentes

Assim que a ventania passou, foi possível começar a registrar os estragos provocados pelo furacão Michael. Em Panama City, dezenas de carros ficaram submersos

O telhado desta casa foi destruído pelas rajadas de vento que ultrapassaram os 250 km/h

Esta vava gigante de plástico ficava no topo do prédio de um restaurante de Panama City, na Flórida, e foi arrancada pelo furacão Michael

Na quinta-feira (11), foi possível começar a avaliar os estragos do furacão Michael. A cobertura deste estacionamento desabou

Casas destruídas pelo furacão Michael em Panama City, na Flórida

Na quinta-feira (11), Al Hancock limpava o seu quintal, cheio de destroços da sua casa, enquanto seu cachorro Bandit o observa

Caminhões atingidos por destroços e linhas de eletricidade danificadas podiam ser vistas em Panama City na quinta-feira (11)

Andrew Lamonica preferiu não deixar sua casa, que estava em uma área com ordem de evacuação em Panama City, na Flórida. Na quinta-feira (11), ele contou que sua casa foi atingida por uma árvore, mas ele conseguiu se salvar

A passagem do furacão Michael deixou rastros de destruição e até agora o número de mortos é de 18 pessoas. Mas muitas regiões ainda estão isoladas e a quantidade de vítimas fatais deve crescer. As buscas continuavam nesta segunda-feria (15)