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Juiz revoga indiciamento de Cristina Kirchner em caso de propina

Em fevereiro desse ano, foi anulada a última ordem de prisão preventiva que pesava contra Kirchner, também relacionado ao 'caso dos cadernos'

Internacional|Da EFE

Vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, ainda enfrenta outros processos
Vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, ainda enfrenta outros processos Vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, ainda enfrenta outros processos

O juiz Marcelo Martínez De Giorgi revogou nesta terça-feira (23) o indiciamento da vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e de diversos antigos auxiliares dela, em uma ação que investiga supostos pagamentos de propina feitos durante o período em que chefiava o governo, entre 2007 e 2015.

Leia mais: Cristina Kirchner será julgada por 'escândalo dos cadernos'

O magistrado considerou que não há mérito da ex-presidente, em um procedimento relacionado ao chamado "caso dos cadernos", em que, desde 2018, ela é processada por ter encabeçado, junto com o marido, Néstor Kirchner - morto em 2010 -, um esquema de cobrança de montantes milionários pela cessão de obras públicas.

De Giorgi desvinculou Cristina do trecho que aponta para o recebimento de propinas pagas pelo Grupo Techint, o maior conglomerado siderúrgico da Argentina. Outro que teve as acusações retiradas foi o ex-ministro de Planejamento Federal Julio de Vido.

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Aos investigadores, o diretor corporativo da companhia, Luiz María Betnaza, admitiu, em 2008, ter feito pagamentos a servidores públicos, em troca de gerir com o então presidente da Venezuela, Hugo Chávez, uma indenização pela nacionalização da Siderúrgica de Orinoco, que fazia parte do grupo Techint.

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Os executivos, inclusive, também tiveram o indiciamento revogado hoje. Segundo a imprensa local, Betnaza alegou que os montantes foram pagos "por uma questão humanitária", porque os argentinos que trabalhavam no território venezuelano corriam risco.

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Além disso, disse que o valor "menos de US$ 1 milhão", veio de dividendos dos acionistas da Techint, feitos em oito transferências feitas por ele e Alberto Zabaleta, antigo executivo de Techint, que também reconheceu ter participado da operação.Ambos foram indiciados em 2018 pelo juiz Claudio Bonadio, que morreu em fevereiro, de câncer. O magistrado foi um dos que mais assinou a formalização de acusações contra Cristina Kirchner.

Apesar da decisão de hoje, a vice-presidente ainda enfrenta diversos processos por corrupção, enquanto se defende, dizendo que sofre perseguição pela justiça da Argentina, impulsionada por Mauricio Macri, antecessor do atual chefe de governo, Alberto Fernández.

Em fevereiro desse ano, foi anulada a última ordem de prisão preventiva que pesava contra Kirchner, também relacionado ao "caso dos cadernos".

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