Juiz se sensibiliza, paga multa de mulher que mora no próprio carro e ainda dá dinheiro para ela comer

A jovem vivia de bicos, mas os pagamentos não eram suficientes para arcar com a punição de US$ 400, nem sequer para o básico

Internacional|Larissa Crippa*, do R7

17/05/2023 - 16h28 (Atualizado em 29/03/2024 - 06h18)

A atitude de Frank Caprio, que já atua há 40 anos como juiz principal do Tribunal Municipal de Providence, nos Estados Unidos, emocionou a internet.

O juiz, que participa de um programa de TV sobre casos de tribunal, decidiu ajudar uma ré que teve o carro rebocado pelas autoridades.

Medina Bonafacia, que foi julgada por não pagar multas de infração de trânsito, num total de 400 dólares (cerca de R$ 1.790), revelou que não conseguiu regularizar sua situação porque só tinha 5 dólares (aproximadamente R$ 25) no bolso.

Caprio tenta entender a situação, e a mulher revela que tem tido meses díficeis. Além de estar sendo perseguida por um indíviduo, cuja identidade decidiu não expor, a mulher vive no próprio carro e consegue algum dinheiro com bicos.

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A família de Medina oferece ajuda temporária, mas, em longo prazo, ela revela que está sozinha. No vídeo da audiência, postado no canal do programa, a jovem afirma que queria retomar o controle de sua vida. "Eu estava dormindo no meu carro. Só para resolver a situação", explica, com lágrimas nos olhos.

Além disso, Medina, que conseguiu um emprego mais estável recentemente, só fazia uma refeição ao dia, que era fornecida pelo restaurante em que trabalha. Sensibilizado pela situação, o juiz decidiu utilizar o dinheiro de um fundo de doações que possui para ajudar a mulher.

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O juiz informou que 300 dólares do valor da multa foi coberto pelo fundo Filomena (nomeado em homenagem à mãe dele). Ele explica que o fundo recebe doações de indivíduos do mundo todo para que o tribunal possa ajudar necessitados quando preciso.

O juiz concedeu à mulher um mês para pagar os 100 dólares restantes, mas, se a situação dela não melhorar, ele retornará à corte e o pagamento restante será quitado. Caprio também entregou 50 dólares à jovem para que pudesse comprar comida, e ela agradeceu com um sorriso no rosto, emocionada.

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Nos comentários no canal do YouTube, os telespectadores desejaram que todo juiz do mundo tome Frank Caprio como inspiração.

Além de beijinhos, abraços e aperto de mão: conheça 7 cumprimentos inusitados em outros países

Estudiosos estimam que a linguagem verbal tenha surgido há pelo menos 50 mil anos, mas a comunicação humana de qualquer outro tipo é muito mais antiga. Sinais e gestos podem ter muitos significados e a maneira como as pessoas de um país se cumprimentam pode mudar muito. Se no Brasil é possível dar "oi" com um, dois ou até três beijos na bochecha, em outras partes do planeta existem maneiras bem inusitadas de fazer isso

1. Mostrar a língua no Tibet

Apesar do gesto servir para zombar de outra pessoa no Brasil, mostrar a língua é uma forma comum de dar oi no Tibete, na Ásia. O costume teria surgido graças a um rei considerado maligno que viveu no século 9º. O líder tinha a língua preta, que os súditos associavam a sua maldade. Então, os monges começaram a mostrar suas línguas para provar que tinham boas intenções e que não eram a reencarnação do tão temido todo-poderoso. O ato virou tradição no Tibete e sinaliza respeito

3. Pressionar o nariz (esquimós)

Ainda utilizando o nariz, existem muitas culturas tribais em regiões árticas que utilizam essa parte do corpo como saudação. O famoso beijinho de esquimó não consiste em apenas esfregar os narizes como pensamos no Brasil. Em muitas tribos esquimós, como os Inuit, o nariz pode ser pressionado na bochecha ou em outras partes do rosto, e quanto mais forte for essa pressão, mais afeto a pessoa está demonstrando

4. ‘Adoleta’ (Zimbábue)

A brincadeira brasileira ‘adoleta’ é muito similar a um cumprimento utilizado no Zimbábue, na África. O bater de palmas acontece em um estilo de chamada e resposta. A primeira pessoa bate uma vez e a segunda pessoa duas vezes, em resposta. A posição das mãos também varia, homens batem palmas com os dedos e as palmas das mãos alinhados e as mulheres com as mãos inclinadas

5. Mão no coração (Malásia)

Na Malásia, o cumprimento é um gesto bem sentimental. O processo consiste em pegar as mãos da pessoa sendo saudada, soltá-la após alguns segundos e levar suas próprias mãos ao peito acenando levemente em seguida. Isso simboliza boa vontade e coração aberto. No caso do cumprimento entre pessoas de gêneros opostos, os homens devem esperar que as mulheres estendam a mão e, caso elas não queiram, ele deve apenas colocar a mão no próprio peito e dar um leve aceno de cabeça

6. Cuspir na cara (tribo Masai- Quênia e Tanzânia)

Saindo da sutileza da Malásia, outras formas de saudação podem ser consideradas ‘agressivas’ em outras culturas. No Brasil, cuspir é sinal de falta de educação, mas na tribo Masai, presente em regiões do Quênia e da Tanzânia, o ato é apenas uma forma de saudação

Isis explica que, de acordo com recomendações da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), recém-nascidos prematuros precisam de suplementação de vitamina D e de ferro, que pode variar conforme o peso. Prematuros com peso abaixo de 1 kg devem suplementar o ferro com 4 mg/kg diariamente durante um ano. Já prematuros de 1 kg a 1,5 kg precisam suplementar ferro com 3 mg/kg diários no primeiro ano e, no segundo ano, 1 mg/kg

Estudiosos estimam que a linguagem verbal tenha surgido há pelo menos 50 mil anos, mas a comunicação humana de qualquer outro tipo é muito mais antiga. Sinais e gestos podem ter muitos significados e a maneira como as pessoas de um país se cumprimentam pode mudar muito. Se no Brasil é possível dar "oi" com um, dois ou até três beijos na bochecha, em outras partes do planeta existem maneiras bem inusitadas de fazer isso