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Julgamento de El Chapo: juiz critica defesa por declarações bombásticas

Na véspera, advogado havia afirmado que cartel de El Chapo pagou propina a dois presidentes mexicanos e que ele seria um 'bode expiatório'

Internacional|Fábio Fleury, do R7

Lichtman, advogado de El Chapo, chega ao tribunal
Lichtman, advogado de El Chapo, chega ao tribunal

Na abertura do segundo dia de audiências do julgamento do traficante mexicano Joaquín "El Chapo" Guzmán, nesta quarta-feira (14), o juiz federal Brian Cogan criticou a defesa do réu por declarações bombásticas feitas na abertura.

Na terça, o advogado Jeffrey Lichtman, que defende Guzmán, afirmou que seu cliente era um "bode expiatório" e disse que o cartel de Sinaloa, antigamente chefiado por ele, teria pago propinas a dois presidentes mexicanos.

Problemas com a defesa

Depois disso, a acusação fez um pedido ao juiz, para que as declarações do advogado fossem retiradas do processo e desconsideradas pelos jurados. Cogan não atendeu o pedido, mas criticou Lichtman.


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"Na sua abertura, você criou uma expectativa que não vai poder atender", reclamou o juiz federal. Ele afirmou que pedirá aos jurados que se concentrem mais nas provas para tomar suas decisões ao fim do julgamento, que deve se arrastar por três a quatro meses.

Lichtman chegou a afirmar que El Chapo estava sendo "incriminado", porque os presidentes que receberam propinas do narcotráfico pretendiam esconder sua colaboração com o crime organizado.


No julgamento, Guzmán é acusado de 17 crimes, como tráfico de drogas, associação ao tráfico, lavagem de dinheiro, conspiração para assassinar rivais ou dissidentes de seu cartel, entre outros. Caso seja condenado, ele pode pegar prisão perpétua.

Conheça em imagens a história de El Chapo

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