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Justiça francesa investiga morte de jornalista da AFP na Ucrânia como possível crime de guerra

Arman Soldin, de 32 anos, foi morto após ser ferido em bombardeio durante ataque à bacia de Donbass, epicentro do conflito

Internacional|Do R7

Arman Soldin sorri para fotógrafo durante missão para a AFP na Ucrânia, em 11 de novembro de 2022
Arman Soldin sorri para fotógrafo durante missão para a AFP na Ucrânia, em 11 de novembro de 2022

Uma investigação foi aberta nesta quarta-feira (10), na França, por crime de guerra após a morte, na Ucrânia, do jornalista da AFP Arman Soldin, informou a Procuradoria Nacional Antiterrorista francesa.

Soldin, de 32 anos, foi morto quando um grupo de repórteres da AFP que o acompanhava, junto das tropas ucranianas, foi bombardeado com mísseis Grad perto de Chasiv Yar, na bacia do Donbass (leste da Ucrânia).

A investigação, a cargo do Escritório Central de Combate aos Crimes contra a Humanidade e os Crimes de Ódio, tem como objetivo determinar as circunstâncias da morte do jornalista, coordenador da equipe de vídeo da AFP na cobertura da guerra da Ucrânia.

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Soldin é pelo menos o décimo primeiro jornalista, guia ou motorista de jornalistas morto na Ucrânia desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro de 2022, segundo o registro das ONGs especializadas Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ).

A Procuradoria Nacional Antiterrorista (Pnat, na sigla em francês) tem jurisdição sobre crimes contra a humanidade e crimes de guerra.

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