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Macron diz que França manterá projeto de reforma previdenciária

O presidente disse que apoia os protestos no país, mas reforça que as manifestações não devem gerar violência nem destruições

Internacional|

Presidente da França, Emmanuel Macron, durante encontro na Espanha
Presidente da França, Emmanuel Macron, durante encontro na Espanha Presidente da França, Emmanuel Macron, durante encontro na Espanha

O presidente da França, Emmanuel Macron, garantiu nesta quinta-feira (19) que o governo que lidera seguirá com o projeto de reforma previdenciária, apesar do dia de greves e manifestações no país.

De acordo com o chefe de Estado, a reforma foi apresentada "de forma democrática" e será debatida no Parlamento, o que "permitirá a todos os países que se expressem".

As declarações foram concedidas hoje, em uma entrevista coletiva concedida junto com o presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, em Barcelona, onde ambos lideraram uma cúpula hispano-francesa.

Paralelamente ao encontro bilateral, a França vive nesta quinta-feira um dia de greves generalizadas e de manifestações convocadas pelas principais centrais sindicais do país contra a reforma previdenciária que o governo pretende implementar — que, entre outros pontos, prevê atrasar a idade mínima da aposentadoria de 62 para 64 anos.

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Na falta de dados oficiais, alguns líderes sindicais garantiram, em Paris, que o número de manifestantes em todo o território francês chegará a 1 milhão.

Questionado em Barcelona sobre as mobilizações, Macron considerou "bom e legítimo que sejam expressadas todas as opiniões", mas pediu que não haja "violência nem destruição" nos protestos.

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Além disso, ele destacou que "faz falta que as coisas sejam ditas no momento em que são tomadas decisões democráticas", lembrando que, nas eleições presidenciais e legislativas do ano passado, "as coisas foram ditas claramente", em referência à ideia de reformar a previdência.

Macron relembrou que o governo eleito negociou "desde então" com representantes sindicais e patronais para "enriquecer o projeto".

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O presidente da França insistiu que a reforma "é justa e responsável", porque busca "salvar o sistema atual" dos déficits estruturais previstos para os próximos anos.

"Em um país com esperança de vida cada vez maior e com menos trabalhadores na ativa e mais aposentados, se queremos que o pacto entre gerações seja justo, é preciso dar sequência a essa reforma", disse.

Macron argumentou que a França ficou "um pouco defasada da Europa" quanto à idade de aposentadoria, que subiu nos últimos anos em países do continente.

O presidente prometeu que o debate do projeto será feito "com respeito e espírito de diálogo, mas com determinação e senso de responsabilidade".

França se prepara para greves e protestos contra reforma da previdência

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