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Mães de Hong Kong marcham em apoio a movimento de estudantes

Milhares de mães de estudantes fizeram uma passeata nesta sexta (5) para apoiar os protestos contra um projeto de lei de extradição

Internacional|Do R7

Mães de Hong Kong fizeram protesto nesta sexta
Mães de Hong Kong fizeram protesto nesta sexta

Milhares de mães marcharam em Hong Kong nesta sexta-feira (5) em apoio a estudantes que foram às ruas nas últimas semanas para protestar contra um projeto de lei de extradição que permitiria que pessoas fossem enviadas à China continental para serem julgadas.

A executiva-chefe de Hong Kong, Carrie Lam, pediu para se reunir com os estudantes na cidade de controle chinês enquanto tenta conter a pressão depois de um mês de protestos contra a lei proposta que causaram transtornos no território.

Leia também: 'Não desistir é o único jeito', diz fotógrafo de atos em Hong Kong

Manifestantes invadiram a legislatura de Hong Kong na segunda-feira, o 22º aniversário da devolução da ex-colônia britânica à China, o que ocorreu na esteira de manifestações contra o projeto de lei de extradição de Lam no mês passado.


Lam, que tem apoio de Pequim, suspendeu o projeto de lei, mas os manifestantes estão exigindo sua anulação total.

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"Os jovens já fizeram muito por nós. Deveríamos ao menos nos posicionar uma vez por eles. Estou muito transtornada por eles. Embora eles pareçam um pouco violentos... eles não feriram ninguém", disse Carina Wan, professora primária de 40 anos que participou da marcha.


"Quem nos fere é o governo. Se eles não soltarem os jovens, continuaremos nos posicionando".

Os organizadores estimaram que 8 mil mães participaram da marcha, e a polícia mencionou 1.300.


Em um comunicado enviado por email, uma porta-voz de Lam disse na quinta-feira que "recentemente ela começou a convidar para reuniões jovens de origens diferentes, inclusive universitários e jovens que participaram de protestos recentes".

A união de estudantes da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong, uma das oito maiores instituições de ensino locais, recusou a oferta, dizendo que a executiva-chefe pediu uma reunião a portas fechadas.

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