Manifestação no centro de Santiago reúne mais de 1 milhão de pessoas
Chamada de "a maior marcha do Chile", protesto segue pacífico. Pelas redes sociais, usuários compartilharam fotos da dimensão da manifestação
Internacional|Giovanna Orlando, do R7
Uma manifestação na Praça Itália, no centro de Santiago, nesta sexta-feira (25) reuniu mais de um 1 milhão pessoas, no oitavo dia seguido de protestos contra o presidente chileno Sebastián Piñera.
A governadora da região, Karla Rubilar, publicou a informação pelo Twitter.
"O Chile hoje vive uma jornada histórica. A Região Metropolitana é protagonista de uma marcha pacífica com cerca de 1 milhão de pessoas que representam o sonho de um Chile novo, de forma transversal sem distinção. Mais diálogo e marchas pacíficas pedem o nosso país", escreveu.
Chamada de “A Maior Marcha do Chile”, os manifestantes se reúnem desde a manhã no local. Até agora, a manifestação segue pacífica.
Pelas redes sociais, chilenos compartilham fotos e vídeos de vários ângulos da marcha, dando ideia a dimensão e quantidade de presentes.
Além da manifestação em Santiago, há registros de outras marchas em Arica, Antofagasta, La Serena, Coquimbo, Iquique, Vinha do Mar, Temuco, Puero Montt, Rancagua, Curicó e Valdivia.
A manifestação em Valparaíso foi marcada pela tentativa de invasão do Congresso Nacional, que foi evacuado.
O começo das manifestações
Os protestos no Chile começaram na sexta-feira passada (18), quando jovens fecharam o metrô depois do aumento da tarifa do transporte público. Os primeiros protestos foram marcados pela violência, com vandalismo nas estações e brutalidade policial.
Desde então, 19 pessoas morreram, segundo o governo, e o presidente decretou estado de emergência. O país segue com toque de recolher todos os dias e universidades públicas foram fechadas.