Uma menina de 14 anos morreu após não resistir aos ferimentos provocados por um ataque de leão, no último sábado (19), nos arredores da capital, Nairóbi. A morte da garota foi confirmada neste domingo (20) pelo Serviço de Vida Selvagem do Quênia (KWS).O ataque ocorreu no sábado, em uma fazenda localizada ao sul do Parque Nacional de Nairóbi. De acordo com o comunicado do KWS, outra adolescente presenciou o ataque e alertou as autoridades da região.Em comunicado o serviço de Vida Selvagem do Quênia, os guardas seguiram os rastros de sangue até o rio Mbagathi, e encontraram os restos mortais da menina.“Os guardas e equipes de resposta do KWS foram rapidamente mobilizados e seguiram manchas de sangue até o rio Mbagathi, onde o corpo da menina foi encontrado com ferimentos na região lombar”, disse.O comunicado também afirmou que foi montada uma armadilha para capturar o leão, e que equipes foram desdobradas para vasculhar a área, junto com medidas adicionais de segurança. Porém o animal não foi encontrado.“O leão não foi avistado no local”, acrescentou.O Parque Nacional de Nairóbi é conhecido por abrigar animais selvagens e por sua proximidade com a cidade. Entre as espécies presentes estão leões, búfalos, girafas, leopardos e guepardos.Localizado aproximadamente cerca de 10 km do centro da capital queniana, o parque é um dos poucos no mundo onde se pode avistar grandes predadores tendo arranha-céus como parte da vista.Embora o parque seja cercado em três lados, permanece aberto ao sul para permitir a migração dos animais.O ataque do leão à menina ocorreu um dia após outro encontro fatal com animal selvagem no país.De acordo com o Serviço de Vida Selvagem do Quênia (KWS), um elefante matou um homem de 54 anos em uma floresta no condado de Nyeri, a cerca de 130 km ao norte de Nairóbi.O homem morreu por conta dos graves ferimentos no tórax, costelas fraturadas e traumas internos causados pelo ataque.Em entrevista à CNN, O gerente sênior de Comunicações Corporativas do KWS, Paul Udoto, relatou que ambos os ataques podem ser atribuídos ao crescimento da cidade e à invasão humana dos habitats da vida selvagem.“O KWS expressa suas mais sinceras condolências às famílias enlutadas e continua a trabalhar em estreita colaboração com as forças de segurança locais e as comunidades para melhorar a segurança das pessoas que vivem próximas a áreas protegidas de vida selvagem”, finalizou.Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp