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Milícia islâmica assume autoria de ataque a bomba que matou 75 na Nigéria

Internacional|Do R7

Lagos, 19 abr (EFE).- A milícia islâmica radical Boko Haram assumiu neste sábado a autoria do ataque a bomba ocorrido na última segunda-feira em uma das principais estações de ônibus de Abuja, capital da Nigéria, que matou 75 pessoas e deixou outras 216 feridas. "Fomos nós que realizamos o ataque em Abuja", afirmou o líder do grupo armado, Abubakar Shekau, em um vídeo de 30 minutos em árabe divulgado hoje à imprensa de Maiduguri, capital do estado de Borno. Apesar de as autoridades terem informado em um primeiro momento que 71 pessoas morreram e outras 124 ficaram gravemente feridas no atentado, o Ministério da Saúde divulgou posteriormente que o número de mortes subiu para 75. O atentado aconteceu por volta das 6h45 locais (2h45 de Brasília), quando a estação localizada na área de Nyanya, nos arredores de Abuja, estava repleta de cidadãos que seguiam para o trabalho. A explosão surpreendeu um grande número de passageiros no momento em que estavam prestes a entrar nos ônibus, e imediatamente houve cenas de pânico, com pessoas correndo em meio aos corpos das vítimas. Desde o último domingo, a Boko Haram supostamente cometeu quatro ataques violentos na Nigéria, provocando a morte de pelo menos 189 pessoas. No vídeo, Shekau não citou o sequestro de 129 meninas da escola-residência ocorrido no noroeste do país na segunda-feira passada, também atribuído a este grupo armado pelas autoridades locais. Apesar de a Nigéria manter uma ofensiva antiterrorista nos estados de Yobe, Borno e Adamawa, no nordeste do país (todos sob estado de exceção), os ataques fundamentalistas são constantes no país africano. Desde que a polícia matou em 2009 o líder da Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais mantêm uma sangrenta campanha que causou mais de 3.000 mortes. A milícia, cujo nome significa em línguas locais "a educação não islâmica é pecado", luta para impor a "sharia" (lei islâmica) na Nigéria, de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul. EFE da-sa/id

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