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Ministro argelino informa que continua a operação para libertar reféns

Internacional|Do R7

Argel, 17 jan (EFE).- O ministro de Comunicação argelino, Mohammed Said, anunciou nesta quinta-feira que "ainda prossegue" a operação militar para liberar os reféns que permanecem presos desde ontem em um campo de tratamento de gás no deserto argelino. Em declaração aos meios de comunicação nacionais, o ministro indicou que "um número grande de terroristas foi neutralizado" pelo Exército, mas não ofereceu nenhum número, nem falou de eventuais vítimas entre os reféns. Por sua parte, a agência oficial argelina "APS", que citou fontes locais, informou que o Exército da Argélia libertou hoje cerca de 600 trabalhadores argelinos sequestrados e várias dezenas de cidadãos estrangeiros, mas não deu detalhes sobre como aconteceu a operação. Said declarou que foram tomadas todas as medidas possíveis para preservar as vidas humanas e levar a bom termo a operação militar, que, segundo o ministro, é consequência do "extremismo dos terroristas". Além disso, o ministro insistiu que Argélia não negociará com os terroristas e que não aceitará nenhuma "chantagem" que represente uma ruptura em sua luta contra o terrorismo, marcada oficialmente por sua rejeição ao pagamento de resgates ou à concessão de exigências. Said acusou em entrevista concedida ao canal estatal uma "multinacional" terrorista do ataque, em uma referência indireta à Al Qaeda e a acusou de pretender "envolver" a Argélia no conflito malinês, assim como de querer desestabilizar o Estado argelino e "destruir sua economia nacional", baseada na venda de hidrocarbonetos. O ataque e posterior sequestro foram reivindicados por um grupo denominado "Signatários com Sangue", pertencente à denominada "Brigada dos Mascarados", dirigida pelo argelino Mojtar Belmojtar, que então se desvinculou do grupo terrorista Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI). O grupo de Belmojtar disse que a ação é a resposta ao apoio argelino às tropas francesas que desde a sexta-feira passada combatem junto ao Exército malinês contra os grupos jihadistas que controlam as províncias setentrionais do Mali. Said também comentou que o Governo argelino está em contato permanente com os países que têm algum cidadão retido pelos terroristas. EFE jfu/rsd

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