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Ministros britânicos renunciam em protesto ao governo de Johnson

Pastas da Saúde e Finanças ficaram sem chefia nesta terça-feira (5) após Rishi Sunak e Sajid Javid deixarem o cargo

Internacional|Do R7, com informações da AFP

Boris Johnson enfrenta seguidas crises durante mandato de primeiro-ministro
Boris Johnson enfrenta seguidas crises durante mandato de primeiro-ministro

Ministros de pastas importantes do governo britânico renunciaram nesta terça-feira (5) ao cargo como protesto aos constantes escândalos envolvendo o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.

Os ministros da Saúde e Finanças, Sajid Javid e Rishi Sunak, respectivamene, apresentaram as renúncias alegando falta de confiança em Johnson como o líder político da nação.

"Está claro para mim que esta situação não mudará sob sua liderança e, por isso, perdi minha confiança", afirmou Javid em sua carta de demissão.

"O público espera legitimamente que o governo seja conduzido de maneira competente e séria", afirmou Sunak em uma carta de demissão publicada no Twitter.


Além das festas durante a pandemia, as quais Johnson precisou pagar uma multa por ter participado ao lado de membros do próprio gabinete, o premiê voltou a ser capa de jornais após declarações consideradas sexistas.

Johnson afirmou que Putin não invadiria a Ucrânia se fosse mulher e que este confronto no leste da Europa é um exemplo de "masculinidade tóxica". 


"Se Putin fosse uma mulher, o que obviamente não é, eu realmente não acredito que ele teria iniciado esta guerra maluca de homens, de invasão e violência da maneira que ele fez", disse ele ao canal alemão ZDF. O início desta guerra é um "exemplo perfeito de masculinidade tóxica", acrescentou

Após este episódio, Johnson ainda viu Chris Pincher, responsável pela disciplina de voto parlamentar dos deputados conservadores, renunciar após apalpar dois homens quando estava bêbado.


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O governo inicialmente alegou que Johnson não estava ciente do comportamento de Pincher em ocasiões anteriores, mas esse argumento desmoronou na terça-feira, quando um ex-colaborador de Johnson revelou que o chefe de governo foi informado em 2019, quando era ministro das Relações Exteriores, que Pincher já havia se envolvido em tal incidente.

Recentemente, Johson superou a moção de censura interna do Partido Conservador, que poderia ser o primeiro passo para forçar uma renúncia do primeiro-ministro. O premiê já afirmou em diversas oportunidades que não pretende deixar o comando do Reino Unido.

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