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Mulheres que resistiram a estupro têm cabeça raspada à força na Índia

Grupo de homens tentou abusar de mãe e filha em aldeia. Autoridades prenderam dois acusados e procuram por outros cinco suspeitos 

Internacional|Da EFE

Grupo de homens tentou estuprar mãe e filha
Grupo de homens tentou estuprar mãe e filha Grupo de homens tentou estuprar mãe e filha

Um grupo de homens raspou à força a cabeça a uma mãe e sua filha em uma aldeia do norte da Índia depois que estas resistiram a uma tentativa de estupro, informaram nesta sexta-feira (28) fontes policiais.

Por enquanto as autoridades detiveram duas pessoas enquanto continua procurando outros cinco suspeitos no estado de Bihar, afirmou o superintendente da polícia do distrito de Vaishali, Manavjeet Singh Dhillon, em declarações ao jornal local Times of India.

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O caso aconteceu na noite da última quarta-feira (26) e gerou indignação na sociedade indiana, especialmente depois que circularam imagens nas redes sociais nas quais mãe e filha aparecem com a cabeça totalmente raspada.

Segundo a fonte da polícia, um grupo de homens, entre os quais estava um membro do conselho local, entrou na casa da família e tentou abusar da jovem.

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Diante da resistência de mãe e filha, os agressores chamaram um barbeiro e ordenaram que raspasse a cabeça e as obrigaram a andar pela aldeia para aumentar a humilhação.

"Estamos fazendo todo o possível para garantir justiça para a família. A investigação será concluída o mais rápido possível", disse o superintendente adjunto de Polícia MK Basantry ao jornal local.

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As próprias mulheres denunciaram os fatos às autoridades, enquanto afirmaram que já tinham sofrido abusos no passado por parte desse mesmo grupo de homens.

A Comissão Nacional de Mulheres (NCW), uma organização dependente do governo indiano, classificou os fatos de "muito sérios" e pediu punição severa aos responsáveis.

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Caso não é único

Longe de ser um incidente isolado, a NCW mostra no Twitter uma série de crimes destacados pela imprensa, como o caso de duas mulheres que foram atropeladas na última quarta-feira (26) supostamente por terem protestado contra o assédio a uma de suas familiares.

Há sete anos milhares de pessoas foram às ruas de Nova Délhi para protestar pelo estupro coletivo e assassinato de uma jovem estudante de 23 anos, embora desde então os dados oficiais de crimes tenham aumentado e a Índia continue ocupando manchetes na imprensa internacional por casos de violência contra mulheres.

Segundo os últimos dados do Escritório Nacional de Registro de Crimes (NCRB), em 2016 houve quase 40 mil casos de estupro.

A maior parte dos casos registrados como crimes contra as mulheres continua sendo por episódios de violência relacionada com os maridos e seus parentes, com 110 mil casos, seguidos pela referência "agressão a mulheres com a intenção de abusá-las", com 84.746 casos.

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