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Naufrágio na costa da Líbia mata mais de 100 migrantes

O incidente ocorreu no último dia 1º de setembro, entre as vítimas haveria cerca de 20 crianças, mas apenas dois corpos foram recuperados

Internacional|Da Ansa Brasil

Mais de 70 mil pessoas concluíram travessia do Mediterrâneo em 2018, diz OIM
Mais de 70 mil pessoas concluíram travessia do Mediterrâneo em 2018, diz OIM Mais de 70 mil pessoas concluíram travessia do Mediterrâneo em 2018, diz OIM

Mais de 100 pessoas morreram no naufrágio de um barco de migrantes forçados na costa da Líbia, no Mar Mediterrâneo Central.

A tragédia ocorreu no último dia 1º de setembro e foi relatada pela ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF), com base no depoimento de sobreviventes resgatados pela Guarda Costeira do país africano.

Os náufragos foram transferidos a Khoms, 120 quilômetros a leste de Trípoli, em 2 de setembro.

Entre as vítimas haveria cerca de 20 crianças, mas apenas dois corpos foram recuperados. Um sobrevivente contou que a Guarda Costeira da Itália foi contatada, mas quando o resgate europeu chegou de avião o barco já havia afundado.

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Leia mais: Naufrágio de barco com migrantes faz mais 90 vítimas no Mediterrâneo

Segundo MSF, a viagem era feita em dois barcos infláveis com mais de 160 pessoas em cada um. "O primeiro barco parou por um problema no motor, enquanto o nosso continuou a navegar, mas começou a murchar por volta de 13h. Éramos em 165 adultos e 20 crianças", disse um sobrevivente.

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Ele acrescentou que apenas 55 pessoas de sua embarcação conseguiram escapar. Os migrantes a bordo eram sobretudo de países da África, como Sudão, Mali, Nigéria, Camarões, Gana, Líbia, Argélia e Egito.

Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), 73.696 deslocados internacionais concluíram a travessia do Mediterrâneo em 2018, queda de 46,7% em relação aos 138.269 do mesmo período do ano passado. Já a quantidade de mortes ou desaparecimentos caiu de 2.564 para 1.565 (-38,9%).

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Contudo, a taxa de mortalidade dessas viagens subiu de 1,85% para 2,12%. 

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