Navios chineses colidem durante perseguição a barco filipino no Mar do Sul da China; veja vídeo
Incidente ocorreu próximo ao atol de Scarborough, área disputada entre China e Filipinas, nesta segunda-feira (11)
Internacional|Do R7
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Navios chineses colidiram durante uma perseguição a uma embarcação filipina próximo ao disputado atol de Scarborough, no Mar do Sul da China, nesta segunda-feira (11). O incidente foi registrado em vídeo.
De acordo com informações da agência de notícias France-Presse (AFP), a colisão envolveu um navio da Guarda Costeira chinesa, identificado como CCG 3104, que perseguia em alta velocidade o BRP Suluan, uma lancha de patrulha da Guarda Costeira filipina.
O porta-voz filipino, comodoro Jay Tarriela, informou que o navio chinês realizou uma “manobra arriscada” que resultou na colisão com outro navio maior da Marinha chinesa. O impacto causou “danos substanciais” à proa do navio CCG 3104, segundo Tarriela.
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O governo filipino divulgou imagens que mostram o momento exato da colisão, que ocorreu no momento em que, segundo Tarriela, o BRP Suluan escoltava barcos que distribuíam ajuda a pescadores na região.
Tarriela relatou à AFP que a tripulação chinesa não respondeu à oferta de assistência oferecida pelos filipinos após o incidente. Além disso, o navio filipino foi alvo de um canhão de água disparado pelos chineses, mas conseguiu escapar com sucesso.
A Guarda Costeira da China afirmou ter expulsado embarcações filipinas das águas ao redor do atol de Scarborough, descrevendo sua operação como “profissional, padronizada, legítima e legal”.
O porta-voz chinês, Gan Yu, declarou que a Guarda Costeira tomou medidas como monitoramento, pressão externa, bloqueio e controle para afastar os navios filipinos, que teriam ignorado avisos prévios. A China, no entanto, não mencionou a colisão.
O atol de Scarborough, uma cadeia triangular de recifes e rochas, é um ponto de tensão desde que a China o tomou das Filipinas em 2012.
A região é parte do Mar do Sul da China, que Pequim reivindica quase em sua totalidade, apesar de uma decisão internacional de 2016 que considerou suas alegações sem base legal.
Além das Filipinas, Vietnã, Malásia, Brunei e Taiwan também reivindicam partes das águas disputadas.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o presidente filipino, Ferdinand Marcos Jr., afirmou que os navios de patrulha do país continuarão presentes na área para defender os direitos soberanos das Filipinas.
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