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'Nossa liberdade começa quando a da outra pessoa termina', diz judia sobrevivente do Holocausto

Marion Deichmann falou sobre antissemitismo nesta sexta-feira no SXSW, nos EUA, maior festival de inovação do mundo 

Internacional|Do R7, em Brasília

Marion Deichmann esteve no SXSW nesta sexta-feira
Marion Deichmann esteve no SXSW nesta sexta-feira Redes sociais/Reprodução — 15.3.2024

A sobrevivente do Holocausto Marion Deichmann pediu "tolerância" nesta sexta-feira (15), no SXSW, o maior festival de inovação do mundo, em Austin, nos Estados Unidos. Na ocasião, ela recebeu do publicitário Alan Strozenberg um broche do movimento "Pin for Peace", pela paz, contra o terrorismo e o antissemitismo.

Marion, que foi separada da mãe pelos nazistas quando tinha nove anos, é testemunha da dor causada pelo antissemitismo — o ódio a judeus. A história dela é está no filme de realidade virtual "Letters from Drancy".

"No maior festival de inovação do mundo, o que mais me emocionou foi me deparar com algo que não tem nada de inovador, algo que, infelizmente, existe a milhares de anos: o antissemitismo", disse Strozenberg.

Ao pedir a Marion uma mensagem para o mundo, ela fez um apelo por mais tolerância. "Tolerância, isso é o que eu pediria. Tolerância por outras pessoas, por pessoas que parecem diferentes, que têm diferentes cores de pele, de cabelo... Se elas acreditam ou não acreditam... Nossa liberdade começa quando a da outra pessoa termina. Isso para mim é tolerância", afirmou.

A fala ocorre em meio a uma alta de casos de antissemitismo no mundo todo depois do ataque terrorista do Hamas contra Israel em 7 de outubro e a resposta militar israelense, que vem incluindo ataques aéreos e terrestres a Gaza.

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