O que se sabe sobre o caso de intoxicação alcoólica em massa que deixou 25 mortos na Rússia
Investigação aponta que bebida vendida como vodca continha metanol; mais de 1.000 litros foram apreendidos
Internacional|Do R7
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Pelo menos 25 pessoas morreram na região de Leningrado, no oeste da Rússia, após consumirem uma bebida alcoólica vendida como vodca, mas que continha metanol — um tipo de álcool altamente tóxico usado em produtos de limpeza, combustível e anticongelante. As informações foram divulgadas por autoridades russas neste sábado (27).
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Segundo o Comitê Investigativo da Rússia, exames médico-legais realizados entre 10 e 17 de setembro no distrito de Volosovsky revelaram níveis altos ou letais de metanol nos corpos das vítimas.
Investigadores afirmam que incidentes de intoxicação em massa por bebidas baratas não são incomuns no país, embora tenham diminuído desde os anos 1990, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).
A suspeita central do caso é Olga Stepanova, uma idosa de 60 anos, professora de creche, acusada de produzir e fornecer as garrafas de vodca falsificada a um homem que revendia o produto por preços muito abaixo do mercado.
De acordo com o jornal britânico The Sun, a própria esposa do revendedor estaria entre os mortos. Autoridades acreditam que o número de vítimas pode aumentar.
Inicialmente, três pessoas foram detidas. Com o avanço da investigação, outras oito também foram detidas. Todas aguardam julgamento. Mais de 1.000 litros de bebida falsificada foram apreendidos, segundo a imprensa russa.
Casos anteriores
O governo russo endureceu a legislação após tragédias anteriores, como o caso de 2016, em que mais de 60 pessoas morreram em Irkutsk, na Sibéria, ao consumir óleo de banho contrabandeado com metanol.
Ainda assim, bebidas caseiras baratas feitas com substitutos do álcool continuam amplamente disponíveis no país, sobretudo em áreas rurais, onde o preço da vodca é considerado proibitivo, segundo o The Sun.
Especialistas alertam que o metanol é insípido e tem apenas um leve odor, o que dificulta a detecção em bebidas. Cerca de 30 ml da substância são suficientes para causar a morte de um adulto.
Perguntas e Respostas
O que aconteceu na região de Leningrado, na Rússia?
Pelo menos 25 pessoas morreram após consumirem uma bebida alcoólica vendida como vodca, que na verdade continha metanol, um álcool altamente tóxico.
Qual foi a causa das mortes?
As mortes foram causadas pelo consumo de uma bebida que continha metanol, conforme revelaram exames médico-legais realizados entre 10 e 17 de setembro no distrito de Volosovsky.
Quem é a principal suspeita do caso?
A principal suspeita é Olga Stepanova, uma idosa de 60 anos, acusada de produzir e fornecer as garrafas de vodca falsificada.
Quantas pessoas foram detidas até agora?
Inicialmente, três pessoas foram detidas, e com o avanço da investigação, outras oito também foram presas. Todas aguardam julgamento.
O que as autoridades apreenderam durante a investigação?
Mais de 1.000 litros de bebida falsificada foram apreendidos pelas autoridades russas.
Como o governo russo reagiu a tragédias anteriores relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas?
O governo russo endureceu a legislação após tragédias anteriores, como a de 2016, quando mais de 60 pessoas morreram em Irkutsk após consumir óleo de banho contrabandeado com metanol.
Qual é a situação atual das bebidas caseiras na Rússia?
Apesar do endurecimento da legislação, bebidas caseiras baratas feitas com substitutos do álcool continuam amplamente disponíveis, especialmente em áreas rurais onde o preço da vodca é considerado alto.
Por que o metanol é perigoso?
O metanol é insípido e tem apenas um leve odor, o que dificulta sua detecção em bebidas. Apenas 30 ml da substância são suficientes para causar a morte de um adulto.
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