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Polícia reprime com violência novos protestos nas ruas do Chile

Na chamada 'Supersegunda', milhares de manifestantes tomaram conta da Praça Itália, na capital chilena, mas foram dispersados pela polícia

Internacional|Fábio Fleury, do R7

Manifestação na Praça Itália foi reprimida pela polícia chilena nesta segunda (18)
Manifestação na Praça Itália foi reprimida pela polícia chilena nesta segunda (18)

Os carabineros, policiais militares do Chile, voltaram a usar violência para dispersar protestos em várias cidades do país. Milhares de manifestantes, muitos deles estudantes, voltaram às ruas em mais um dia de greve contra o governo do presidente Sebastian Piñera nesta segunda-feira (18).

Foi durante a chamada "Superlunes" ("Super Segunda-feira", em espanhol), em que as manifestações foram convocadas em todo o país, para pedir a renúncia de Piñera e uma série de mudanças nas leis do país, para combater desigualdades, especialmente na previdência.

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Os protestos em escala nacional começaram em 18 de outubro, mas 4 dias antes aconteceram as primeiras manifestações em Santiago, contra o aumento no preço das passagens de metrô da capital. Com o passar dos dias, a insatisfação foi tomando conta de todo o país.

Segunda de violência


Na tarde desta segunda, milhares de pessoas ocuparam a Praça Itália, no centro de Santiago. No local, que está sendo chamado popularmente de "Praça da Dignidade", os manifestantes protestavam contra as más condições econômicas do país quando os carabineros começaram a atirar com bombas de gás e efeito moral.

Segundo esta internauta, que se apresenta como jornalista no Twitter, as luzes do entorno da praça foram apagadas e foi possível ouvir "centenas de disparos e ambulâncias". 


"Encurralaram as pessoas da praça entre ela e o Seminário, está tudo cheio de gases, as pessoas estão se jogando no rio (Mapocho) para poder escapar", escreveu a jornalista.

Até o momento, mais de 20 pessoas já morreram na onda de protestos que tomou conta do Chile durante este mês, além de mais de 2 mil feridos. Destes, há mais de 200 pessoas que dizem ter perdido a visão de um dos olhos por disparos de balas de borracha.

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